sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Jacaré entrevista Umberto Eco, que fala do Berg e da volumina

Jacaré, muito louco, informa que a partir de segunda feira contará que a camiseta, muito linda, é uma obra do amigo Fernando Alvarus e que será feita uma justissima homenagem

Jacaré, também, a partir de segunda feira, divulgará muita coisa boa da história de nossas MARIAS, Vó e Tia.

Mas hoje, Jacaré entrou na loucura de Luz del Fuego, Rita Lee e Cássia Eler assim

Cassia Eler e Rita Lee cantam Luz del Fuego



Eu hoje represento a loucura
Mais o que você quiser
Tudo que você vê sair da boca
De uma grande mulher
Porém louca!
Eu hoje represento o segredo
Enrolado no papel
Como luz del fuego
Não tinha medo
Ela também foi pro céu, cedo!
Eu hoje represento uma fruta
Pode ser até maçã
Não, não é pecado,
Só um convite
Venha me ver amanhã
Mesmo!
Amanhã! amanhã! amanhã!...
Eu hoje represento o folclore
Enrustido no metrô
Da grande cidade que está com pressa
De saber onde eu vou
Sem essa!
Eu hoje represento a cigarra
Que ainda vai cantar
Nesse formigueiro quem tem ouvidos
Vai poder escutar
Meu grito!
Eu hoje represento a pergunta
Na barriga da mamãe
E quem morre hoje, nasce um dia
Pra viver amanhã
E sempre!

E de 1949, ao vivo, Luz del Fuego, que já foi batom, vem hoje dançar no Jacaré

para rabiscar, Jacaré foi aos rabsicos da Berê e vejam com quem ele se encontrou:



daí, Thetis se chegou, Adamastor telefonou e pela internet abriram Umberto Eco e Jean Clude Carrière e se conveceram que como Berg e sua genial invenção não sucumbiram, de uma dia para o outro, o uso de códices, nem este o comércio dos rolos de papiros ou volumina...

Bota outra, garçon que como Bandeira, eu quero o lirismo dos loucos


Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente
protocolo e manifestações de apreço ao Sr. Diretor.
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário o
cunho vernáculo de um vocábulo.
Abaixo os puristas

Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de excepção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis

MASP 436 P

Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora
de si mesmo
De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário
do amante exemplar com cem modelos de cartas
e as diferentes maneiras de agradar às mulheres, etc.

Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbados
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare

- Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

4 comentários:

  1. Hoje encontrei uma abelha na esquina da Bar.de Mesquita com Major Ávila, tentei envolvê-la num lencinho várias vezes e a bichinha caía no chão novamente, até que achei uma árvore com um furinho e a deixei lá. É difícil ter coragem, modificar pequenas coisas, imagina ser Luz, Cássia...mais difícil ainda ser Maria,na condição de mãe, vó ,tia.
    Leila Sales

    ResponderExcluir
  2. Como uma troça de Olinda: bom demais

    a página

    e a Leila

    sergio rosa

    ResponderExcluir
  3. Muito legal! Agradecemos o link do Rabiscos, bjs

    ResponderExcluir
  4. Luz era maravilhosa.Elvira Pagã também foi uma musa do carnaval,foi a primeira Rainha do Carnaval Carioca e levou o erotismo para os bailes de carnaval da época,bj

    ResponderExcluir