sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Amarelo laico com Djanira na Praia do Jacaré participativo


A cor hoje, sexta, é amarela, leve e bela

Jacaré recebeu um puxão de orelha do jacarense Ivan Mobílio que enviou uma gravação de música de Natal em ritimo de chachado, baião, samba...

cumprindo seu dever de editoria do Bloco lá vai a gravação do Natal ornamentada por Michelângelo

e mais essa do Messiê Blecaute, o general da banda

Natal, Natal das crianças
Natal da noite de luz
Natal da estrela-guia
Natal do Menino Jesus

Blim, blão, blim, blão,
blim, blão...
Bate o sino da matriz
Papai, mamãe rezando
Para o mundo ser feliz
Blim, blão, blim, blão,
blim, blão...
O Papai Noel chegou
Também trazendo presente
Para a vovó e o vovô



e Jacaré ligou para Silas de Oliveira para fazer a andança na aquarela brasileira

Vejam esta maravilha de cenário
É um episódio relicário
Que o artista num sonho genial
Escolheu pra este carnaval
E o asfalto como passarela
Será a tela do Brasil em forma de aquarela
Passeando pelas cercanias do Amazonas
Conheci vastos seringais
No Pará a ilha de Marajó
E a velha cabana do Timbó.
Caminhando ainda um pouco mais
Deparei com lindos coqueirais
Estava no Ceará,terra de Irapuã
De Iracema e Tupa.
Fiquei radiante de alegria
Quando cheguei na Bahia
Bahia de Castro Alves,do acarajé
Das noites de magia do cadomblé
Depois de atravessar as matas do Ipu
Assisti em Pernambuco...

Silas então chamou num canto, Djanira com três orixás na pluralidade do Jacaré e Vinícius com Toquinho pedem amor e proteção

Djanira - Três Orixás

Atotô, abaluaiê
Atotô, babá
Atotô, abaluaiê
Atotô, babá

Vem das águas de Oxalá
Essa mágoa que me dá
Ela parecia o dia
A romper da escuridão
Linda no seu manto
Todo branco
Em meio à procissão
E eu
Que ela nem via
Ao Deus pedia amor
E proteção

Não procurando a completeza dos ritos por impossível Jacaré foi para Aldeia Indígena em Rondônia na festa do Jacaré


Auá, sarumbêrumbá

Piscutinga ararumbê

Piscutinga, tingá

Dondom jacotingôlê

Piscutinga ararumbé

Piscutinga, tingá


E assim falou Oswald de Andrade

Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.



Um comentário:

  1. Que lindo esse link que o Ivan mandou...
    Ai, ai, eu amo o Brasil, amo muito nossa diversidade e a simplicidade do povo.
    Agradeço em português, mas se eu soubesse tupi-guarani e yorubá agradeceria nessas línguas também por tudo, por cada gota de sangue mestiça que corre nas nossas veias.
    Leila Sales

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