domingo, 28 de setembro de 2008

Nosso Guru


Nossa sempre homenagem de aniversário. Valeu, Noel!

Nosso segundo ano - 2002 -

Nosso segundo ano. Sentado, o Guina, atualmente sumido. Comigo, Jerônimo e o saudoso Jair

Que delícia, nosso primeiro ano!!! Todo mundo com cara de novo!!

Essa foto é do nosso primeiro ano, com a camiseta desenhada pelo grande Nei Lopes.

Fotos do grande Jair, nosso fundador


E assim fundamos o bloco! Um marrento Jair, feliz com essa nossa história. Serginho cedae e o comandante do Phodia ser pior. Quem vos fala é o Marcelo pato rouco, rubro negro doente e sumido.

Festa do dia do trabalhador em 2008

Decoração com a fábrica de tecidos e tanque de tingir.

Festa do dia do trabalhador em 2008

Jacaré homenageou Wison Batista e Ataulfo Alves cantando:

"Quem trabalha é quem tem razão"

Carnaval 2007 - Marcelinho e Sergio Rosa

Na sexta de carnaval de 2007, Noel homenageou Ary Barros e Lamartine Babo e na foto pode-se ver a fantasis de "Vestiu um camisa listrada".


Você não gosta de mim mas sua Vila gosta

E agora, vereador – assim mesmo, no minúsculo que é o máximo da sua
popularidade em Vila Isabel - ? O que dizer de toda uma esquina
apinhada de gente, cantando alegre o velho coro de " Você não gosta
de mim, mas a Vila gosta" ? Esse Você, tartamudo representante de si
mesmo, somos nós do Bloco Eu sou eu e Jacaré é bicho d'água. Lembra
daquela autorização negada para fecharmos a esquina para a Festa da
Primavera? Pois é, virou letra morta perante a multidão que a invadiu
e, como as flores, brotou do asfalto ao ritmo do " não põe corda no
meu bloco" do grande Aldir Blanc, aliás muito bem lembrado nessa hora.
Era o povo, vereador, lembrando seu nome com risos de escárnio e
deboche. Por que será? Por que seu nome desafina nos ouvidos daqueles
que amam esse bairro de Princesa? É simples como um sorriso de
criança, vereador. Vila Isabel pulsa samba, bebe alegre os goles de
alegria que jorram dos versos de Noel, Martinho e tantos outros. Vila
Isabel não precisa de quem não deseja outra coisa senão ser uma
espécie de alcaide do moribundo alcaide César Maia. Pois é, acabou a
brincadeira. Sua fada madrinha não emplaca, não decola. Que coisa,
vereador! A degola parece inevitável, mas pode ser que você consiga
manter o seu gabinete na Cinelândia para continuar fazendo o que mais
gosta: nada. Certamente seus eleitores merecem tê-lo à frente de um
Exército de Brancaleone.
Mas esqueçamos a política eleitoreira – afinal a sua laia não é dígna
de ser um membro da verdadeira Pólis grega – e falemos um pouco mais
da festa para a qual o bairro esqueceu de lhe dar um convite. Foi uma
beleza, vereador, todos aqueles tons de azul e branco celebrando
aquela festa que quisera proibida como se fôssemos um bando de
alucinados. Mas não, vereador. Estavam lá o Carmelitas de Santa
Teresa, o Barangal de Ipanema, o Sorri prá Mim de Vila Isabel, a
rapaziada do Saco de Noel que se reúne no Planeta do seu amigo
Manelzinho, o pessoal do Nem Muda nem sai de cima da Garibaldi e,
claro, representantes da Velha Guarda da Vila Isabel. Todos maiúsculos
e encantados com nosso paleozóico mascote.
Encerramos rigorosamente no horário, como sempre, aliás. Nunca
aviltamos os ouvidos dos vizinhos e, por isso, ocupamos o Esquina
desde 2000 sem nenhum problema com ninguém, até o vereador decidir,
sabe-se lá movido por quais estranhas influências, que não éramos
benvindos. Mas o tiro saiu pela culatra, e lá estávamos nós,
embelezando a tarde-noite de felizes vilabelenses. Somos assim,
vereador, nascemos para trazer à Esquina o que há de melhor em Vila
Isabel. Agora, só nos resta esperar por outubro, mas não com a mesma
ansiedade, quase medo, com que o vereador aguarda. Mas fica aqui,
apesar dos pesares, nosso abraço jacarense.

Crônicas da Esquina 1

UMA VEZ VILA, SEMPRE ISABEL

Certa vez, conversando com o Edinho, chamava ele a atenção para o fato de as pessoas estarem deixando Vila Isabel. Antigos moradores, dizia-me, nascidos e criados nessa cercania decidiam, de repente, mudar de endereço. Assim, numa espécie de Entradas e Bandeiras pós-moderna, invadiam a Barra e o Recreio. Lugares de emergentes e de gente famosa, não deixam de ter lá o seu charme e o seu quê de paraíso, valorizado pelo mar que adoça a vista e salga a carne deixada ao sol. Especialmente na Barra, as pessoas não moram: põem-se em exposição. Seus condomínios bucolicamente esculpidos e seus shoppings de arquitetura faraônica emprestam-lhe o status de um “El Dourado carioca”. E incha. Antigamente, apertava-se o cinto para que o bolso resistisse ao prolongado mês. As despesas, sempre maiores que a receita, exigiam um novo furo ao velho e surrado apetrecho de cintura. Mas hoje, muitos apertam o cinto – ou enforcam-se nele – para morarem na Barra. Quanto a viver, já é uma outra história. Então, como índios futuristas do novo milênio, desfilam orgulhosos pela orla. Penso nessas coisas enquanto o Edinho vai desfiando seu rosário de nomes, alguns, para mim, desconhecidos. Nosso querido “ The Jones”, afeito a reminiscências e prolegômenos, vai enumerando todos os que evadiram-se em busca de ares outros. As razões para a mudança podem ser muitas ou nenhuma. Serginho cedae, por exemplo, que já morou em Ipanema e Botafogo, sonha com a Pavuna. Por que não a Barra para os que a desejam? O mar é sempre um bom motivo, especialmente quando se tem filhos adolescentes, esses Eros e Vênus da modernidade. Ah, a Barra! É como a prostituta fidelíssima: interdita-se para uns, mas é pródiga em carinhos e mimos para os seus seletos. Outros diletos amigos optaram pelo Leme, Leblon, Lagoa. À exceção do Nei, que refugiou-se em Seropédica, ninguém mudou-se para Madureira, Vaz lobo, Cavalcante. É como se nos limites da Vinte e Quatro de Maio houvesse uma linha de Tordesilhas que não nos coubesse transpor. Faço o nobre Edinho ver que, em se tratando de Vila Isabel, a coisa não é bem assim. Não somos um bairro, mas um jeito de ser. Mesmo transladados mantemos nossa unidade lingüística tribal. A rigor, ninguém se muda de Vila Isabel. No máximo, transferem-se mobílias. Pode o Emir amanhecer no Leblon e até dar uma caminhada pelo calçadão, mas é aqui que toma o seu café da manhã. O mesmo se poderia dizer do Paulinho mocó e Mário Maliza. Marcelinho assiste em Santa Teresa, porém é aqui que assiste os amigos que construiu. Marquinhos Aragão tem CEP no Leme e sede no Costa. E assim vai. Onde quer que esteja um dos herdeiros de Noel, também lá seremos uma espécie de campus avançado e onde Vila Isabel será sempre tema recorrente.

Aldo Guerra Vila Isabel, RJ

sábado, 27 de setembro de 2008

Um Mix das Camisetas do bloco...


Galera, para todos do blog do jacaré, um pouquinho das imagens das camisetas que editadas nesses tantos anos de Carnaval...

quinta-feira, 25 de setembro de 2008



Camiseta do Carnaval de 2008, linda!

Reportagem fotográfica do São João mais trinta de julho de 2010

O sucesi da festa em imagens:

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Parabéns, Jacarezada.

Assim chegou a primavera
Sergio Rosa

Duas velas fecharam a rua
Símbolos que são da mandala
As flores, ah: vieram da lua
O Bloco, a voz que não cala

Cabrochas de dentro e fora
Music, musique e músíca
Coronel se foi embora
A Vila é entrudo e mística

Rifa de raro uisque
Jacaré ditou o tom
Quem gostou se arregalou

Três bares, todos chiques
Primavera da cor bordon
E com licença, já me vou


PS: Para que não conhece a cor bordon: é a mesma que flicts

Tentaram barrar o Bloco em 20 de abril

“Samba, agoniza mas não morre...”

A história não deixa dúvidas: A cultura popular é democrática e “incomoda”, é exercício de cidadania!

Nós, do bloco “Eu sou eu, Jacaré é bicho d’água”, convocamos toda massa, gente de todas as raças, com a mesma emoção, para se juntarem a nós, numa manifestação de alegria, samba e poesia...
Essa quizomba é nossa constituição!

Estamos vivendo um momento difícil, com o aparente desprezo da Sub-Prefeitura por uma legítima manifestaçào de cultura popular no bairro de Vila Isabel, que são as festas promovidas pelo bloco do Jacaré. Vejamos, então: Pela segunda vez este ano, a Sub-prefeitura não autorizou o fechamento da rua para o evento do nosso bloco e, pelas informações que tivemos, agindo sob a nefasta influência de um vereador do bairro, que vem praticando, nitidamente, uma política de curral eleitoral, beneficiando os que a ele se juntam e atrapalhando a vida dos que com ele não se alinham.
Como exemplo disso, relatamos o seguinte fato:

Em julho, ao proibir o fechamento da rua, a sub-prefeitura, assim se pronunciou:

“... Opino pelo indeferimento, tendo em vista reclamações sobre a desordem e a poluiçào sonora proporcionadas pelo bloco “Eu sou eu...”

Será que, para eles, um bloco que se tornou uma referência no nosso bairro, por sua singularidade, pela qualidade da música apresentada, pela alegria das suas festas, que congregam um público aproximado de 500 pessoas por cada evento, sem nunca ter havido qualquer tipo de confusão, que tem entre seus constantes frequentadores, representantes de importantes de importantes blocos da nossa cidade, tais como: Escravos da Mauá, Nem muda nem sai de cima, Carmelitas, Simpatia é quase amor, Meu bem volto já, Barangal, entre outros, um bloco que, nesses quase dez anos de existência, vem ganhando notas e matérias dos seus eventos em importantes veículos de comunicação, como o jornal O Globo, a TV Globo, o Canal Brasil, entre outros, um bloco que tem recebido em suas festas, nomes destacados do mundo do samba, um bloco que reverencia, em seus enredos de carnaval: Noel Rosa, Tarsila do Amaral, Leonardo da Vinci, Lamartine Babo, Ary Barroso, em suma, será que, para eles, um bloco com este perfil é um agente proporcionador de desordem e poluição sonora?

Todos podem que há nisso um grande absurdo!
Não vamos nos conformar com esta situação. Continuaremos fazendo as nossas festas e buscaremos um caminho para isso. Contamos, para esta empreitada, com o apoio de todos os que freqüentam, com alegria e alto astral, os nossos eventos. Vamos nessa, moçada!

A rua é do povo!


Janis Joplin :

Jovens com os cartazes:

e com Cortazar


Violões e cavaquinhos na maior paz