domingo, 28 de fevereiro de 2010

Alfaiate na linha e no corte, deu uma saidinha para costurar nas alturas de lá...

e, nas de cá, o mestre com vinco e linho, deixa saudades e melodias alegres, muitas que narram a malandragem boa dessa Rio de Janeiro .

Foste embora assim, alinhado nesse 26 de fevereiro de 2010

Pois é Alfaiate, a novidade no cinema é Avatar no Cineac Trianon com óculos em terceira dimensão... novidade !!!

E olha como Paulinho Soares te cantou e nos confirma que sem você não há linha para o arremate:

"Nosso amor que foi tecido
Nos teares da ilusão
Desbotou ficou puido
Já não tem mais solução
Não há pano pro remendo
Nem há linha pro arremate
Ainda mais que o destino
Nunca foi bom alfaiate"

Walter, melhor que o destino!

E ao final : jogo feito, banca forte, qual foi o bicho que deu ?

E o chapéu do compadre, fica p'ra quem?

"Eu encontrei lá em casa um chapéu,
não é meu nem caiu do céu
e a Tereza diz que não sabe explicar também,
mas ele veio na cabeça de alguem
Eu ia perdendo a paciencia, veja só que coincidência, o telefone tocou
A comadre perguntava pelo chapéu, que o compadre esqueceu
No dia em que me visitou..."

- Deu Clara, que clareia tua chegada

Axé, Alfaiate

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Fotógrafo oficial do Jacaré tem direito a passar do prazo

O carnaval já passou, o recebimento de fotos para publicação venceu, mas nosso retardatário casal fotógrafo mesmo chegando tarde vem abrilhantar o Jacaré com Sônia e Berg:

Apresentam Ludmila

enquanto Ilma e uma foliã contagiam a esquina do Jacaré

e Noel também fez uma excessão, já que já tinha se retirado, em homenagem aos fotógrafos e aproveita para tomar uma



Agora, de novo, é hora de preparar a festa do Dia Internacional da Mulher

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Pós carnaval - pré Dia Internacional da Mulher

De uma mulher:
HIERÓGLIFO
Micheliny Verunschk

Na pedra da alma
gravo a cifra
do que sinto:
sou a um só tempo
o alvo,
o caçador
e o arco tenso,
estendido.

De Baudelaire ( rima com mulher)

Musica
Charles Baudelaire

A música me arrasta às vezes como o mar!
No encalço de um astro,
Sob um teto de bruma ou dissolvido no ar,
Iço a vela ao mastro;

O peito para frente e os pulmões enfunados
Tal qual uma tela,
Escalo o dorso aos vagalhões entrelaçados
Que a noite me vela;

Sinto que em mim ecoam todas as paixões
De um navio aflito;
O vento, a tempestade e suas convulsões

No abismo infinito
Me embalam. Ou então, mar calmo, espelho austero
De meu desespero!

Do Pardal, que esteve no Bloco das Burrinhas, mas não foi fotografado:

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A diáspora do Jacaré no carnaval

Largo do machado mas não largo do copo
com Onete ao estandarte e
Lula e Carla no comando do desfile

Um bloco amigo é recebido na esquina por Sergio Rosa e Érica

que vestiu um palhaço que mereceu um close de alegria

e no Boitatá, lá estava o Jacaré

Sheila, na Vinte e Oito, cantava: força nessa peruca

Rique recebia uma black power

Findo o carnaval, Noel se recolhe


Agora vamos preparar a festa do Jacaré no Dia Internacional da Mulher

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Que Copa é Essa!! por Beto Bastos

"Beto Bastos"

Que Copa é Essa!

Que minha paixão é futebol todos sabem. Sou Flamengo e minha alemã se chama Sandrinha. Até aí tudo bem. Sou da turma que tinha TV e viu o Tri brasileiro em preto e branco. Timaço! Ruas cheias no Rio que acreditavam na conquista. Um tempinho depois, quatro anos, na estréia da TV colorida, na casa de vizinhos, vi a seleção canarinho cair contra a chamada “Laranja Mecânica”. O futebol era outro. Nós com um time de velhos, mas com talentos, por pouco não ganhamos. Ah! Aquela entrada do Paulo César pela esquerda no primeiro tempo. Até que no segundo o Luis Pereira foi expulso. Ali fudeu! Mas perdemos para um futebol melhor.

Nesse período tínhamos torcida nas ruas. Na Copa de 82 então foi uma farra. No Rio a turma pintava avenidas. Havia esperança, craques: Zico, Sócrates, Falcão ou Éder; na prática Flamengo, Coríntians, Inter ou Atlético? Todos tinham um ídolo para torcer. Igual a antigamente: Pelé ou Garrincha, Santos ou Botafogo? Rivalidades reais, positivas e concretas.

Que Copa foi essa? Não tinha clima nas ruas. Não virou assunto de butiquim. Torcíamos porque era o Brasil, quase como obrigação, sem paixão. Vi todos os jogos em casa, não me animei para programas coletivos. Afinal não via um craque que pudesse me fazer torcer com alma. A única esperança minha de alguma novidade nessa Copa passou a ser o time da Alemanha, mas vamos ver daqui a pouco eles contra a Argentina. Acho que desse time desperta um futuro craque, o Oezil, o meia com cara de “Avatar”.

Há muito não existe um craque de verdade, aquele inquestionável, com obra e consistência por tempos. Pra mim o Zidane foi o último e sobre isso já falei a quatros anos atrás. Ainda não apareceu outro dessa envergadura, inclusive no futebol brasileiro. Tudo bem, mas o Brasil pode ainda apresentar-se melhor. Tem jogadores acima da média mundial para manter a sua principal característica, um futebol ofensivo.

Porém, quando a principal virtude de nossa seleção é o “melhor goleiro do mundo” e a “zaga impecável” européia, temos um problema. O Brasil nunca se apresentou ao mundo por ter uma excelente defesa, mas sim um meio criativo e um ataque arrasador. Essa é a nossa marca. Marca brasileira, da irreverência. Foi fundamental ao Brasil, após o futebol força de 1974, aprimorar seus jogadores de defesa, em particular seus goleiros. Tínhamos a fama de perdermos jogos por “goleiros que não saíam do gol” ou de zagueiros que não “subiam bem”. A pecha de baixinhos e desorganizados. Essa crítica mundial amainou-se, particularmente pós Taffarel e as zagas à partir de 94. Porém, essa evolução nos jogadores de defesa não mudou a principal marca da seleção canarinho, futebol pra frente, ofensivo.

Essa nossa seleção não tinha craque, é fato, pois inexista. Um craque não se fabrica. É uma criação divina. Nascem quase prontos. Por serem divinos, são de difícil trato. Mais ainda, os Deuses quando os fazem, por preguiça, os fazem em séries. Daí, em épocas aparecem muitos, em outras escassam, para o descanso dos Deuses.

Não tínhamos esses juntos conosco, mas tínhamos outros melhores. Nas guerras o líder sempre foi fundamental em disputas, ainda mais na inexistência de grandes guerreiros. Um verdadeiro líder não vem de trás, da zaga. Ele ta sempre na peleja, guerreando pra frente, pra vencer. Lembrem-se da figura do Didi em 1958 pegando a bola dentro do gol do Brasil, botando a pelota de baixo do braço e em passos lentos acalmando e orientando todo o time para a vitória. Puta líder!

Quem foi esse líder do Brasil nessa seleção quando a Holanda empatou o jogo e depois virou? Quem botou a bola debaixo do braço, acalmou a turma e organizou uma reação? Ninguém! Não poderia ser o goleiro ou a zaga. Essa não é uma tarefa de retaguarda. Nessas horas o craque tem de aparecer, se não tem o craque, que o façam os melhores jogadores ofensivos do time. Esse foi o problema! Os jogadores para isso eram o Kaká, Robinho e Luis Fabiano. Kaká, contundido e com histórico de amarelar em finais; Robinho, uma sensação juvenil e de marketing, mas um peladeiro; Luis Fabiano um matador eventual, longe de ser estável.

E no banco de reservas. Imaginem o Adriano ou Ronaldinho Gaúcho aquecendo pra entrar. O temor do adversário com esses jogadores consagrados. Mas não estavam lá. Quem estava? Josué, Kleberson, Julio Batista e Grafite. Brincadeira! Seleção não é lugar pra bom mocinho e sim pra quem joga futebol, bons ou maus meninos. Mil vezes um Almir “o Pernambuquinho”, ganhava na bola ou no tapa. Morreu como viveu, numa briga de butiquim. Tomou uma facada mortal.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Eu fico com a alegria das crianças - de 12 de fevereiro de 2010

Luciano comandou o samba choro e depois cantou dirigindo a bateria de Vila Isabel
A lua ficou com a gente até o sol raiar, quando o samba acabou... em samba
A luz do poste se fez em lua e alegria tomou a rua

Da Bahia, Rosa vestiu um frevo e saudou Noel, que agradece

Nívea animou a meninada, que cantou o sapo cururu de forma afinada e linda como a criança, que como falou Jung - fica dentro da gente a vida toda mas não foi ânima. foi animação

E as cores se arrumaram para receber a menina que mais linda não há

Juntou tudo e a foto das crianças e adultos crianças, criançou

Com Noel não se brinca:

O pessoal que hoje toma conta do Ex Bar do Zeca, esse era amigo, pois esse pessoal incivilizadamente insiste em colocar mesas no espaço reservado para dança, se nega a contriubuir com o Bloco e faz cara feia de quem comeu e não gostou.
Então Noel pegou uma lata de tinta e um pincel e rabiscou a marca deles na foto - Valeu Noel

Mas fechemos com Gonzaguinha - eu fico com a alegria das crianças

é bonita, é bonita e é bonita

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Hoje, 12 de fevereiro, você está entrando na festa


onde banheiro descansa
barraca tem esperança
e
folião dança surrealmente
pois o Brasil foi descoberto
em vinte e um de abril
dois meses depois do carnaval
logo nossa festa será realizada
antes do descobrimento do Brasil


Depois de muito relutar, Nívea, a de odalisca vermelha, aceitou ser a animadora do baile infantil. Aos namoradeiros, podem mandar uma piscada de olho pois ela declarou recentemente aos Mexericos da Candinha que ela e João são apenas bons amigos.

A de amarillo é Luciene acompanhada de um também somente bom amigo Flávio como publicado na mais recente Revista do Rádio.

E carequinha vem cantar que "ela é fã da Emilinha
não sai do Cezar de Alencar
Grita o nome do Cauby
E depois vai se abanar
Pega a Revista do Rádio
E começa a soletrar"

As marchinhas de carnaval, de meados do século XX, eram muito preconceituosas e refletiam como era a sociedade brasileira.

Carequinha, o doce palhaço das crianças, cantava que a empregada doméstica não sabia ler, não trabalhava e ia para o auditório da Rádio Nacional.

Lamartine também escreveu "mas como a cor não pega mulata, mulata quero teu amor", e João Roberto Kely com Maria Sapatão de dia é Maria, de noite é João.

Mas, sem preconceito, eram e são muito boas de cantar e dançar.

É assim: uma catarse, para, com o diabo, colacarmos para fora os preconceitos falando deles.

Vou beijar-te agora porque é carnaval.

Vem brincar
Sergio Sanches

Vem brincar Ioiô
Vem brincar Iaiá
É o Loucura suburbana
Pedindo licença pra passar

Aqui todo mundo é beleza
E a nossa onda é mexer
Mexe, mexe, menininha
Mexe que eu quero ver

De lagarto à borboleta
Todo mundo é bamba
A menininha sai da crise
e entra no samba


Tanto, riso, oh quanta alegria - Zé Keti saúda Noel

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Loucura da Vila e Suburbana

é sexta, é baile infantil, é batalha de confetes para os adultos

Tá chegando a hora,
a orquestra vai começar no Jacaré e
a dama vai dançar com Noel no Cabaré

Dama do Cabaré
Noel Rosa

Foi num cabaré na Lapa
Que eu conheci você
Fumando cigarro,
Entornando champanhe no seu soirée

Dançamos um samba,
Trocamos um tango por uma palestra
Só saímos de lá meia hora
Depois de descer a orquestra

Em frente à porta um bom carro nos esperava
Mas você se despediu e foi pra casa a pé
No outro dia lá nos Arcos eu andava
À procura da Dama do Cabaré

Eu não sei bem se chorei no momento em que lia
A carta que recebi, não me lembro de quem
Você nela me dizia que quem é da boemia
Usa e abusa da diplomacia
Mas não gosta de ninguém

Foi num cabaré na Lapa...

Loucura Suburbana é o nome do Bloco dos pacientes, amigos e profissionais do Hospital Psiquiátrico Nise da Silveira e Jacaré convida para lá bailarmos na quinta feira à tarde

Jacaré convida também para:

Bloco das Piranhas no domingo de carnaval - 14 de fevereiro
a partir das 16h,
na esquina da Rua Torres Homem com Barão de São Francisco (na saída do túnel Noel Rosa).

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Sexta, 12 de fevereiro, é a Batalha de Confetes

Sexta de carnaval, 12 de fevereiro, como sói acontecer, a esquina do Jacaré fará festa na Vila.

17 às 19 - Baile Infantil

19 às 23 - Batalha de Confetes pois a energia é de Vila Isabel

Fantasia de felicidade e sorrisos é a entrada

Visconde de Abaeté com Torres Homem

Da vitória régia à vitória da Vila, com Noel, Jacaré vem com toda força amazônica e para quem não sabe o Jacaré nasceu sob essa maravilha e veio com Macunaíma para o Rio de Janeiro de Vila Isabel deixando o gigante Piamã mergulhar na macarronada em São Paulo. Jacaré, não é bobo não!:

Assim que acabou a festa de 16 de janeiro, Leo Crhistiano, um escritor da Vila, atualizou a faixa marcando os sucessos e anunciando o carnaval.
Leo lembrou ainda que, na década de 80, pintávamos as faixas das Diretas com João Nogueira e lá se foram 26 anos (62 invertido).
Para animar mais a Vila, a Banda da Vila ressurgiu cantando o arvoredo e será convidada para nossa sexta feira:
E Jacaré saúda a nova Diretoria da Banda com Rui e Deir:


Noel és amor . és poesia
Tua Vila carnaval

Com toda energia

Kizomba de 88 baixará na avenida em 2010
Voa, voa, Porta Estandarte!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

As máscaras foram uma delícia de alegria

O baile de máscaras foi mais uma alegre festa do Jacaré
e Cláudia anunciou o que aconteceria domingo no Maracanã

quem é do frevo, frevou
Ilma e Márcia sairam pela festa a cantar : tanto riso, tanta alegria... foi bom te ver outra vez
São Carlos esteve presente com o professor Newton Lima e esposa sendo recebidos na folia por Sergio Rosa

CRIANÇADA
Vavau brilhou ensinando as crianças a fazer máscaras de carnaval