quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Jacaré, filiado ao Folia Carioca reclama

"É isso. A liberação para o carnaval 2011 é uma maluquice. A Nivea foi
na Subprefeitura e cadastrou-nos como solicitado. Nesta última 6ª
feira estive na Riotur para preencher o formulário e me avisaram que,
a partir do dia 30 de outubro, eles entram em contato para dizer se
temos a licença prévia. Com a licença na mão muda tudo em relação ao
carnaval deste ano: temos que ir à Subprefeitura, RA, BPM, Corpo de
Bombeiros, Comlurb, CET-RIO, Polícia Civil e depois de toda esta
documentação na mão, damos entrada novamente na Riotur!!!!
A grita das associações é para retornar aos procedimentos de 2009:
entrada do pedido na Riotur e esta providencia o restante.
O secretário de Turismo deu uma declaração na 6ª dizendo que iria
rever o procedimento. Vamos ver...
Beijos,

João Guerreiro
Coordenação do Jacaré"

Matéria do Globo


RIO - As novas normas da Riotur para autorizar o desfile dos blocos no carnaval 2011 não estão agradando os representantes das duas associações que representam os blocos da Zona Sul e do Centro. A Folia Carioca e a Sebastiana reclamam que a Secretaria Especial de Turismo não está mais centralizando o processo, como ocorreu em 2009, o que obriga os blocos a procurarem vários órgãos da prefeitura, como a Comlurb e a CET-Rio, além da própria Riotur. Apesar das reclamações, até quinta-feira, véspera do fim do prazo para os pedidos de autorização, 350 blocos já pediram autorização para desfilar.

Mudam-se os blocos, mas a reclamação é a mesma. O presidente da Folia Carioca (Associação Carioca de Blocos e Bandas), Ricardo Rabelo, conta que foi até a Comlurb com um pedido de autorização como manda as novas regras, mas ninguém soube atendê-lo.

Como outubro está chegando e a tentativa de americanizar o mês nos ronda, Jacaré, na melhor prática antropofágica, lança Cinderela com abóbora lendo os Irmãos Grimm

Disseram Que Eu Voltei Americanizada
Carmen Miranda
Luis Peixoto e Vicente Paiva


Me disseram que eu voltei americanizada.
Com o burro do dinheiro.
Que estou muito rica.
Que não suporto mais o breque do pandeiro.
E fico arrepiada ouvindo uma cuíca.
Disseram que com as mãos.
Estou preocupada.
E corre por aí.
Que eu sei certo zum zum.
Que já não tenho molho, ritmo, nem nada.
E dos balangandans já "nem" existe mais nenhum.

Mas pra cima de mim, pra que tanto veneno.
Eu posso lá ficar americanizada.
Eu que nasci com o samba e vivo no sereno.
Topando a noite inteira a velha batucada.
Nas rodas de malandro minhas preferidas.
Eu digo mesmo eu te amo, e nunca I love you.
Enquanto houver Brasil.
Na hora da comidas.
Eu sou do camarão ensopadinho com chuchu

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