sábado, 16 de outubro de 2010

Jacaré volta a sorrir nas canseiras dessa vida

e volta a sorrir pois a perda é também da vida e um amigo, mesmo sendo paulista, Carlinhos Cecconi nos enviou o seguinte telegrama:

tudo é impermanente

e nossa Leila assim pintou na nossa página

"Pronome possessivo não aceita ser só pronome, quer ser mais, quer ser verbo, quer ter vida própria. Alguns tem até dois “esses”numa tentativa de prender o instante volátil. Não adianta,Ratinho não tinha dono, o céu não é do avião, é dos passarinhos e da Lua. Todos nós somos da vida, gerados pela força da natureza e mais nada.
Vai vadiar Ratinho. Abraço Fraterno. Leila Sales"

mas o abacateiro ficará como canta Gilberto Gil que segunda feira estará no Casa Grande com Chico Buarque, Leonardo Boff e mais de mil artistas e intelectuais em defesa da democracia e apoio à Dilma Presidente.


Respeitável público, ouçamos agora Refazenda com Gilberto Gil



Abacates para todos pois o abacateiro é nosso e no seu caule haveremos de não deixar
passar a serra

Assim como Gil, o velho, guiou a barca do auto do inferno
Com versos de Gil, o Gilberto, vamos no ato da felicidade

tupi or not tupi?

- Tupi com muita honra

Colaborações jacarenses recebidas sobre as eleições presidenciais:

De Jairo Dutra para quem quiser manifestar seu voto em Dilma, com texto ou com imagem, pode fazê-lo no blog DILMA É MUITOS.

De João Guerreiro: encaminho um texto de um estudioso do tema cultura sobre as significativas diferenças entre os projetos que estão na mesa para debate neste segundo turno. Quem tiver interesse no assunto vai poder ter uma noção sobre a importância que a política pública cultura tomou neste último governo tendo o Ministério da Cultura, durante todo o período, sendo comandado por representantes do Partido Verde (Gilberto Gil, antes, e Juca Ferreira, agora)

De Cláudia Lucciola : Entenda porque o Brasil afundaria na crise de 2008 se estivesse nas mãos dos tucanos (observe as críticas de Serra à condução do governo Lula)

De Regina Bonfim: Oi companheiros. Segue o texto "Marina voce se pintou" que recebi e que achei interessante para reflexão. O texto é de Maurício Abdalla, professor de filosofia da UFES, assessor do Movimento Fé e Política, de Comunidades Eclesiais de Base

e olha quem chegou de repente ! Paulo Freire com a simplicidade na mão

Carlos Drummond de Andrade nos enviou essa:

O professor disserta sobre ponto difícil do programa.
Um aluno dorme,
Cansado das canseiras desta vida.
O professor vai sacudí-lo?
Vai repreendê-lo?
Não.
O professor baixa a voz,
Com medo de acordá-lo."

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Um comentário:

  1. Amigos, vcs. leram essa matéria publicada na Folha de hoje?

    RESPEITEMOS A DOR DE MÔNICA SERRA

    Meu nome é Sheila Ribeiro e trabalho como artista no Brasil. Sou bailarina e ex-estudante da Unicamp onde fui aluna de Mônica Serra.

    Aqui venho deixar a minha indignação no posicionamento escorregadio de José Serra, que no debate de ontem, fazia perguntas com o intuito de fazer sua campanha na réplica, não dialogando em nenhum momento com a candidata Dilma Roussef.

    Achei impressionante que o candidato Serra EVITA tocar no assunto da DESCRIMINALIZAÇÃO do aborto, evitando assim falar de saúde pública e de respeitar tantas mulheres, começando pela SUA PRÓPRIA MULHER. Sim, Mônica Serra já fez um aborto e sou solidária a sua dor.

    Com todo respeito que devo a essa minha professora gostaria de revelar publicamente que muitas de nossas aulas foram regadas a discussões sobre o aborto, sobre o seu aborto traumático. Mônica Serra fez um aborto. Na época da ditadura, grávida de 4 meses, Mônica Serra decidiu abortar, pois seu marido estava exilado e todos vivíamos uma situação instável. Aqui está a prova de que o aborto é uma situação terrível, triste, para a mulher e para o casal, e por isso não deve ser crime, pois tantas são as situações complexas que levam uma mulher a passar por essa situação difícil. Ninguém gosta de fazer um aborto, assim como o casal Serra imagino não ter gostado. A educação sobre a contracepção deve ser máxima para que evitemos essa dor para a mulher e para o estado.

    Assim, repito a pergunta corajosa de minha presidente, Dilma Roussef, que enfrenta a saúde pública cara a cara com ela: se uma mulher chega em um hospital doente, por ter feito um aborto clandestino, o estado vai cuidar de sua saúde ou vai mandar prendê-la?

    Nesse sentido, devemos prender Mônica Serra caso seu marido fosse eleito presidente?

    Pelo Brasil solidário e transparente que quero, sem ameaças, sem desmerecimento da fala do outro, com diálogo e pelo respeito a dor calada de Mônica Serra.

    Abraços, Leila Sales.

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