sábado, 16 de outubro de 2010

Dilma, o pote de ouro que nos aguarda é o da erradicação da miséria

Companheira Dilma, estamos carecas de saber que a história só se repete como tragédia ou farsa. Mas que não seja assim. Não creio que, no frigir dos ovos, as urnas optem pelo retrocesso. Afinal, levamos décadas, incluindo as amarguras de uma ditadura militar, para começar a construir um Brasil onde os “encardidos” pela fome e pelo descaso do Estado, realmente viram chegar sua hora e vez.. E, justo agora, os mesmos velhos manipuladores de marionetes querem abortar – e isso sim é um crime hediondo – esse sonho do homem novo e transformador; o homem comum, com cachaça na goela e poeira na lapela.
Não precisamos reinventar os vendilhões do Templo, mas apenas restaurá-lo em três dias como nas palavras do mestre.
Dilma, se tenho algum receio, este não se assemelha ao medo da senhora Regina Duarte que se ajoelhou, sabe-se lá a que poder, para ajudar a vender o Brasil. Meu receio, companheira, e o de milhões de brasileiros como eu, se baseia em fatos que só não incomodam aos que só conhecem a pobreza como matéria-prima para transformá-la em votos. Chega de cabrestos, né companheira? Para que arriscar por um desvio que pode nos levar a um fundo do qual já havíamos saído com o Lula? Sim, a linha reta é a menor distância entre dois pontos. Sigamos, companheira, pois no final do arco-íris, o pote de ouro que nos aguarda é o da erradicação da miséria e o da consolidação do que podemos chamar Nação, sem nenhum complexo de inferioridade e que, por isso mesmo, deseja manter nossas riquezas em mãos pátrias, bem longe de outras patas.
Voto em você, companheira, porque não quero mais saber de crianças morrendo de diarréia; de jovens urbanos morrendo, como na canção, de susto, de bala ou vícios; de espectros humanos, meus irmãos, revirando latas de lixo para terem a ilusão de que ainda comem.
Tô contigo, companheira, e não abro. Chega de balela! É Dilma na panela que o Brasil está com fome de Justiça Social, especialmente nós, os “encardidos” de almas límpidas. Juntos até a vitória, companheira! Abraços no meu Comandante.

Subscrevo-me,
Aldo Guerra

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