Jacaré acordou, foi a 2005, tomou um café Capital, há mais de meio século famoso, e, como quem não quer nada, entrou na Livraria Recanto das Letras e lá se encontrou com o Jacarense Aldo que assim declamou seu poema:
POEma
Estou no meio do nada
Trago os olhos dos afogados
E dos emparedados vivos
Achando que tudo
Não passa de alucinação
Inclusive a vida
Consumida em fogo fátuo.
Trago os olhos dos afogados
E dos emparedados vivos
Achando que tudo
Não passa de alucinação
Inclusive a vida
Consumida em fogo fátuo.
Por falar nas gordurosas comidas americanas, Jacaré lembrou-se dos churrascos texanos cobertos com o katchup do velho oeste e assim...
voltando para o Rio entrou no cinema América e assistiu Os brutos também amam com essa trilha sonora que faz com que a gente faça poesia.
Com toda brutalidade e balas do bang bang, Jacaré logo encontrou Leminsk numa plena pausa
Lugar onde se faz
o que já foi feito,
branco da página,
soma de todos os textos,
foi-se o tempo
quando, escrevendo,
era preciso
uma folha isenta.
Nenhuma página
Jamais foi limpa
Mesmo a mais Saara,
ártica, significa.
Nunca houve isso,
uma página em branco.
No fundo, todas gritam,
pálidas de tanto.
Súbito, Jacaré se lembrou de um filme de Godart no qual a mãe passa as manhãs lendo livro em branco, assim como lembrou do que o vento faz com o papel traga ele a notícia que for como canta Sergio Ricardo e Tim Maia
Olha só o que o vento faz com o papel
E traga ele a notícia que for
Vai voar... voar...
É assim quando se gosta de alguém
Não se consegue mais impedir
Que o amor
Faça o mesmo com o coração
Traga ele que razões trouxer
...
Ora, dirá o leitor, por que o livro em branco do Godart está representado em azul, perdete o senso, tresloucado amigo ?
E Jacaré, pacientemente, reponderá:
- Por causa disso. Tim Maia chegou e ficou aqui cantando, "ouva"
Ah!
Se o mundo inteiro
Me pudesse ouvir
Tenho muito pra contar
Dizer que aprendi...
E na vida a gente
Tem que entender
Que um nasce pra sofrer
Enquanto o outro ri..
Mas quem sofre
Sempre tem que procurar
Pelo menos vir achar
Razão para viver...
Ver na vida algum motivo
Pra sonhar
Ter um sonho todo azul
Azul da cor do mar...
E por que a folha em branco está escrita com a amor de Heloisa e Abelardo ?
Porque as folhas de papel para fechar a rua para festa de 21 de setembro já estão correndo.
Vamos à festa da Primavera !
Lugar onde se faz
o que já foi feito,
branco da página,
soma de todos os textos,
foi-se o tempo
quando, escrevendo,
era preciso
uma folha isenta.
Nenhuma página
Jamais foi limpa
Mesmo a mais Saara,
ártica, significa.
Nunca houve isso,
uma página em branco.
No fundo, todas gritam,
pálidas de tanto.
Súbito, Jacaré se lembrou de um filme de Godart no qual a mãe passa as manhãs lendo livro em branco, assim como lembrou do que o vento faz com o papel traga ele a notícia que for como canta Sergio Ricardo e Tim Maia
Olha só o que o vento faz com o papel
E traga ele a notícia que for
Vai voar... voar...
É assim quando se gosta de alguém
Não se consegue mais impedir
Que o amor
Faça o mesmo com o coração
Traga ele que razões trouxer
...
Salador Dali
Ora, dirá o leitor, por que o livro em branco do Godart está representado em azul, perdete o senso, tresloucado amigo ?
E Jacaré, pacientemente, reponderá:
- Por causa disso. Tim Maia chegou e ficou aqui cantando, "ouva"
Ah!
Se o mundo inteiro
Me pudesse ouvir
Tenho muito pra contar
Dizer que aprendi...
E na vida a gente
Tem que entender
Que um nasce pra sofrer
Enquanto o outro ri..
Mas quem sofre
Sempre tem que procurar
Pelo menos vir achar
Razão para viver...
Ver na vida algum motivo
Pra sonhar
Ter um sonho todo azul
Azul da cor do mar...
E por que a folha em branco está escrita com a amor de Heloisa e Abelardo ?
Porque as folhas de papel para fechar a rua para festa de 21 de setembro já estão correndo.
Vamos à festa da Primavera !
ResponderExcluirHeloísa e Abelardo
Tristão e Isolda
História de amores : acontecido e escrito, ambos aconteceram
Assinado,
Adamastor das Tormentas
que por amor virou pedra