quarta-feira, 15 de junho de 2011

Cumadi e Cumpadi, 18 de junho - Jacaré junino e doador

Forró Di Cavalcanti

Cumadi e Cumpadi,

Neste sábado, 18/06, a partir das 18 hs, teremos o ARRAIÁ DO PAUDIPÉ

Tem uns homi querendo mudificá os Código Florestá. Se do jeito que tá as arvre e as mata já não tão conseguino ficá no lugar e tudo está a inundá, imagina se mudá?
Assim, nosso Bloco Eu sou eu, Jacaré é bicho d´água, vai fazer seu tradicioná Arraiá contra a mudificação do tá Código Florestá.

Vai ter muito forró com o Grupo do Fred Sanfoneiro e seus cumpadi,
A cantora sinhá Patríca Ferrer tumbém vai cantá.

A "Quadrilha Flor de Liz" dos piás do Morro do Macaco farão uma presentação de sua quadrilha muderna.

Vai ter canjica no Bar do Costa e quentão no Bohêmios da Vila.

Vai se muito bao.

Venha cum sua ropa de gala!

Até lá!




Quem disse que Jacaré tem sangue frio?

Tem não, tem sangue quente e doa

Começa aos dezesseis, menino sadio

E vara os meia sete enxuto coroa



Na festa junina, quem apresentar comprovante de doação receberá de brinde uma cocada ou pé de moleque, com ou sem açúcar.

Visite www.saude.gov.br ou Disque Saúde 0800 61 1997



Por falar em sangue, João do Vale faz o mundo com o morceguinho

O Morceguinho (O Autor da Natureza)

João do Vale


O homem é o rei doa animais
A mulher a rainha da beleza
Através da ciência tudo faz
Engrandece a terra e a natureza
Faz um ¨moio¨ de ferro avoar
Mata e cura a própria humanidade
Fala um lá da China num ciclone
E num bicho de nome telefone
Manda um outro no Brasil escutar
Mas tem coisa pequena nesse mundo
Que desafia a ciência de verdade

Tá aqui uma que causa confusão
A ciência não dá explicação
Se morcego é ave ou animal
E como é que é feita a geração
Mata um, tem outro dentro dele
Dentro dele tem outro menorzinho
Procurando com jeito ainda encontra
Dentro do outro um outro morceguinho

A abelha por Deus foi amestrada
Sem haver um processo bioquímico
Até hoje não houve nenhum químico
Pra fazer a ciência dizer nada
O buraco pequeno da entrada
Facilita a passagem com franqueza
Uma é sentinela de defesa
E as outras se espalham no vergel
Sem turbina sem tacho fazem mel
Quanto é grande e suprema a natureza

Procurando com jeito ainda encontra
Dentro dele um outro morceguinho

PS: joão tomou muito goró no Bar do Costa, no tempo do velho Costa e de amigos que já se foram e outros que estou aqui.

2 comentários:

  1. um dos que encontrava João no Bar do Costa era eu juntamente com meu saudoso amigo Sergio Paulo - Jacaré, num tempo que o Bloco não existia ainda.

    Estarei na festa com alegria e espero que Adamastor e Leila Sales lá estejam.

    Sergio Rosa

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  2. Oi Sérgio e Adamastor, obrigada pela lembrança. Quanta história tem essa esquina, esse Bar do Costa. Às vezes quando ele está fechado, quase posso ouvir as vozes, ver as gentes, o burburinho. O silêncio lá é perigoso e encantador porque resgata lembranças e ao mesmo tempo eterniza noites e tardes, como se nada nunca fosse mudar. E eu quase acredito na possibilidade de conjugar infinito e permanência na nossa existência, mas prefiro a imprevisibilidade, que é mais humana e livre.
    Ah, João do Vale era uma força da natureza! Muito lindo tudo que foi sugerido: solidariedade, forró, quentão, canjica. Amei a programação !!

    Leila Sales

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