sexta-feira, 5 de março de 2010

Mulheres de Valença e se foi uma ilusão à toa

Para a galeria da Festa do Jacaré
em 13 de março
às 19 horas

Mulheres de Valença, as que valem muito para a música popular brasileira
Clementina, a mãe grande dos que admiram o samba, o jongo e gostam de ouvir essa voz que vem de dentro da alma

Olhar assim
Clementina de Jesus Composição: Paulo da Portela

olhar assim com desdém prara mim
representa apunhalar sem ter certeza
que fere sem a menos compaixão, no coração
que instinto de mulher que natureza

seus olhos são dois flocos,
luminosos e sedutores
se com desprezo me olhas me causa doenças, dores
pelo amor de deus te peço
tenhas compaixão de mim
veja as rimas destes versos
meu bem não olhes assim


Usina de prata
Rosinha de Valença

Usina de prata
Ninho de solidão
Peguei tanto peixe n’água
Dei um talho na minha mão
É lá que se vão meus ais
E as dores do coração

Na cauda de um grande raio
Atravessei Pau D’Alho
Bom dia, senhora condessa
Água de prata, cordão de nascença
No poço da minha encontrei
Um moço bem feito de rosto
Trazia um peixe de prata

Clementina e Rosinha são filhas da Valença, cidade da boa cachaça e mata do Pau D`Alho

e o moço bem feito de rosto é Johnny Alf que nos deixa para pegar o peixe de prata

Ilusão à toa
Johnny Alf


Olha, somente um dia longe dos teus olhos
Trouxe a saudade de um amor tão perto
E o mundo inteiro fez-se tão tristonho
Mas embora agora eu te tenha perto
Eu acho graça do meu pensamento
A conduzir o nosso amor discreto
Sim, amor discreto pra uma só pessoa
Pois nem de leve sabes que eu te quero
E me apraz essa ilusão à toa

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