Retomada das festas do Jacaré, tão perguntadas nas ruas da Vila, será nesse:
Sábado
12 de dezembro
de 17:00 às 22:00 sob o céu de estrelas e luas
Abaeté com Torres Homem - Vila Isabel
Nosso bloco, desde a festa do Dia Internacional da Mulher, não se apresenta.
Pois é tivemos muitos problemas:
Problema um : jacarenses que organizam a festa, em outras agremiações chamados de Diretoria, enfrentamos atentados da bruxa com a qual todos dormiremos um dia.
Ganhamos da bruxa e aí estamos a cantar com Billy Blanco na Banca do Distinto:
Não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor
Pra que esse orgulho
A bruxa que é cega esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarte lhe pega, doutor
E acaba essa banca
A vaidade é assim, põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão
E retira a escada
Mas fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do coco afinal
Todo mundo é igual quando a vida termina
Com terra em cima e na horizontal
Todo mundo é igual quando a vida termina
Com terra em cima e na horizontal
Dizem até que José Saramago escreveu parte das Intermitências da Morte baseado em fato real ocorrido na nação jacarense:
" A morte, uma mulher, veio cumprir a missão de levar um gajo muito belo, esbelto e bom de papo. Ao entrar na casa da encomenda, encontrou-a desundo dormindo serenamente. A morte deitou-se ao lado e daí em diante rolaram muitos beijos, abraços e amassos. A morte então deixou de cumprir aquela missão o que causou um puta problema pois naquele país ninguém mais morria pois a morte abandonou o ofício. O cardeal, por exemplo, foi reclamar no governo pois.."
Problema Dois: A Prefeitura não tem autorizado o fechamento da rua o que dificulta a realização das festas como essa :
Esse problema ainda não foi resolvido mas não impedirá que a festa de Noel seja realizada a partir do calçadão do Bar do Costa.
O grupo musical já confirmou presença e vamos renascer das cinzas como cantou Martinho da Vila:
Vamos renascer das cinzas
Plantar de novo o arvoredo
Bom calor nas mãos unidas
Na cabeça de um grande enredo Ala de compositores
Mandando o samba no terreiro
Cabrocha sambando
Cuíca roncando
Viola e pandeiro
No meio da quadra
Pela madrugada
Um senhor partideiro
Sambar na avenida
De azul e branco
É o nosso papel
Mostrando pro povo
Que o berço do samba
É em Vila Isabel
Noel, és amor, és poesia e vamos festejar como a Vila festejou em 1977
Ai que saudades que eu tenho
Da Lapa que simbolizou
A boêmia de ontem
Que nem o tempo apagou
Do teatro de revistas
Que na Tiradentes,
Muito tempo imperou
Ah, que saudade do cassino
Que mudou tanto destino (bis)
E o artista consagrou
Noel...
És amor, és poesia
Tua Vila carnaval
Cantando nostalgia,
La ra ra
Como era lindo,
Nos Carnavais
O pierrô, a colombina
E os ranchos tradicionais
Da Praça Onze,
Que bom lembrar
Quando as escolas iam desfilar
Onde os sambistas iam batucar
Abre a roda meninada
Que o samba virou batucada (bis)
Ai, que saudade...
the end
Alô diretoria do Jacaré, vamos lavar a estátua como é feito todo ano desde 2007.
ResponderExcluirMarlene de Souza