domingo, 6 de dezembro de 2015

Sábado 12 desse dezembro, aniversário de Noel Rosa num enredo de José Saramago e Billy Blanco.


Retomada das festas do Jacaré, tão perguntadas nas ruas da Vila, será nesse:


Sábado

12 de dezembro

de 17:00 às 22:00 sob o céu de estrelas e luas

Abaeté com Torres Homem - Vila Isabel

Nosso bloco, desde a festa do Dia Internacional da Mulher, não se apresenta.

Pois é tivemos muitos problemas:

Problema um : jacarenses que organizam a festa, em outras agremiações chamados de Diretoria, enfrentamos atentados da bruxa com a qual todos dormiremos um dia. 

Ganhamos da bruxa e aí estamos a cantar com Billy Blanco na Banca do Distinto:

Não fala com pobre, não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor
Pra que esse orgulho
A bruxa que é cega esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarte lhe pega, doutor
E acaba essa banca
A vaidade é assim, põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão

Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do coco afinal
Todo mundo é igual quando a vida termina
Com terra em cima e na horizontal

Dizem até que José Saramago escreveu parte das Intermitências da Morte baseado em fato real ocorrido na nação jacarense:

" A morte, uma mulher, veio cumprir a missão de levar um gajo muito belo, esbelto e bom de papo. Ao entrar na casa da encomenda, encontrou-a desundo dormindo serenamente. A morte deitou-se ao lado e daí em diante rolaram muitos beijos, abraços e amassos.  A morte então deixou de cumprir aquela missão  o que causou um puta problema pois naquele país ninguém mais morria pois a morte abandonou o ofício. O cardeal, por exemplo, foi reclamar no governo pois.."

Problema Dois: A Prefeitura não tem autorizado o fechamento da rua o que dificulta a realização das festas como essa :


Esse problema ainda não foi resolvido mas não impedirá que a festa de Noel seja realizada a partir do calçadão do Bar do Costa.

O grupo musical já confirmou presença e vamos renascer das cinzas como cantou Martinho da Vila:

Vamos renascer das cinzas
Plantar de novo o arvoredo
Bom calor nas mãos unidas
Na cabeça de um grande enredo
Ala de compositores
Mandando o samba no terreiro
Cabrocha sambando
Cuíca roncando
Viola e pandeiro
No meio da quadra
Pela madrugada
Um senhor partideiro




Sambar na avenida
De azul e branco
É o nosso papel
Mostrando pro povo
Que o berço do samba
É em Vila Isabel

Noel, és amor, és poesia e vamos festejar como a Vila festejou em 1977

Ai que saudades que eu tenho
Da Lapa que simbolizou
A boêmia de ontem
Que nem o tempo apagou
Do teatro de revistas
Que na Tiradentes,
Muito tempo imperou
Ah, que saudade do cassino
Que mudou tanto destino (bis)
E o artista consagrou

Noel...
És amor, és poesia
Tua Vila carnaval
Cantando nostalgia,
La ra ra



Como era lindo,
Nos Carnavais
O pierrô, a colombina
E os ranchos tradicionais
Da Praça Onze,
Que bom lembrar
Quando as escolas iam desfilar
Onde os sambistas iam batucar

Abre a roda meninada
Que o samba virou batucada (bis)

Ai, que saudade...

the end

Um comentário:

  1. Alô diretoria do Jacaré, vamos lavar a estátua como é feito todo ano desde 2007.

    Marlene de Souza

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