terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Mujeres asesinas no Bloco dia 25 com Pancho Vila e cucarachas


Festa do Jacaré
25 de janeiro
19 às 23
Abaeté com Torres Homem


Aconteceu ontem nas esquinas e não esquinas do Jacaré em Vila Isabel num bar onde alguns jacarenses conversavam.

Na mesa ao lado, quatro mulheres assassinas contavam que uma delas, após despedir a empregada, foi  fazer uma faxina no quarto, se deparou com uma barata e a esmagou contra a porta e ... decidiu prová-la.
 

Lembraram Clarice Lispector :

"Assim como houve o momento em que vi que a barata é a barata de todasas baratas,assim quero de mim mesma encontrar em mim a mulherde todas as mulheres.  
Timidamente eu me deixava transpassar por uma doçura que me encabulava sem me constranger. 

Oh Deus, eu me sentia batizada pelo mundo. Eu botara na boca a matéria de uma barata, e enfim realizara o ato ínfimo.Não o ato máximo, como antes eu pensara, não o heroísmo e a santidade. Mas enfim o ato ínfimo que sempre me havia faltado. Eu sempre fora incapaz do ato ínfimo. E com o ato ínfimo, eu me havia deseroizado. Eu, que havia vivido do meio do caminho, dera enfim o primeiro passo de seu começo "

 
Até aí a estória seria normal não fora o fato de Suzana, a barata vizinha do Bar ter passado pela mesa das quatro belas mulheres cantando e dançando la cucaracha:

La Cucaracha, la Cucaracha,
Ya no puede caminar
Porque no tienne, porque le falta
Marihuana que fumar.

Una cosa me da risa
Pancho Villa sin camisa
Ya se van los carrancistas
Porque vienen los villistas.

Para sarapes, Saltillo
Chihuahua para soldados
Para mueres, Jalisco
Para amar, toditos lados


 Pancho Vila

E eis que aconteceu o que todos queriam e não queriam: a ala do Jacaré - Mulheres Assassinas, executou Suzana à chinela com apoio de um jacarense de renome sobre o qual Jacaré se cala por cumplicidade



 Nova ala do Jacaré

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