domingo, 31 de março de 2013

Confirmada, festa do Jacaré trabalhador e Júlio Louzada consulta ao Jacaré com Jorge Luis Borges



Júlio Louzada, cansado dos conselhos dados pela Rádio Nacional nos anos 50, fez esse descarrego para Jacaré, e Jacaré consulta o respeitável público:

Emilinha Borba

Ouçam a consulta na voz de Roberto Paiva

"A mulher do meu maior amigo
Me manda bilhetes todo o dia
Desde que me viu ficou apaixonada
Me aconselha, 'seu' Júlio Louzada.

Até no meu trabalho já foi me procurar
Preciso de um conselho para me orientar
O telefone me procura a toda hora
E a qualquer dia a patroa vai embora."

Mandem respostas para a seção de comentários dessa jacaresnse página.



Saindo do Scandinávia, no fim da noite na Mauá, antes da era dos Escravos da Mauá, Jacaré deu um pulinho na Rádio Nacional com a São Carlos

A Rádio Nacional
Está presente neste carnaval
E vem contar a sua história
Quatro décadas de glória
Descrita de maneira genial
Divino é recordar
...
Filho de Maria homem nasceu
Serro bravo foi seu berço natal
O Detetive Anjo e o Metralha
São partes da parte policial
O Primo Pobre procurava o Primo Rico
Sempre que se via em aflição
O Peladinho dava o pulo da vitória
Depois de cada jogo do Mengão

Balança, balança, balança, mas não cai
Balança, balança, balança, mas não cai




E por falar em Rádio Nacional, Jacaré ligou para Rubem Confete, nosso homenageado de 2012, e convido-o para a festa do Jacaré Trabalhador que terá também poesias como essas do Jorge Luis Borges enviadas pelo jacarense Marcelinho e admiradas pela jacarense Sheila - uma.

Arte Poética ao som de Charlie Parcker direto de Júlio Cortazar
Mirar el río de tiempo y agua
y recordar que el tiempo es outro río,
saber que nos perdemos como el río
y que los rostros pasan como el agua.

Sentir que la vigília es otro sueño
que sueña y que la muerte
que teme nuestra carne es esa muerte
de cada noche, que se llama sueño.

Ver en el día o en año un símbolo
De los dias del hombre y de sus años,
Convertir el ultraje de los años
en una música, um rumor y un símbolo,
ver en la muerte el sueño, en el ocaso
un triste oro, tal es la poesía
que es inmortal y pobre. La poesía
vuelve como la aurora y el ocaso.

A veces en las tardes una cara
Nos mira desde el fondo de um espejo;
El arte debe ser como esse espejo
Que nos revela nuestra propia cara.

Cuentan que Ulises, harto de prodigios,
lloró de amor al divisar su Ítaca
de verde eternidad, no de prodígios.

También es como el río interminable
Que pasa y queda y es cristal de um mismo
Heráclito inconstante, que es el mismo
Y es outro, como el río interminable.


Um comentário:


  1. Sr Júlio Louzada

    O homem que pede o conselho precisa se informar bem da situação.

    Uma boa recoemdação é ler algumas estórias de Nelson Rodrigues.

    Lá, algumas vezes, marido e mulher combinam o assédio para extorquir o pretenso conquistador.

    Adelina de Souza

    ResponderExcluir