quinta-feira, 28 de março de 2013

Jacaré lava roupa escrita por Monsueto e recebe a visita de uma linda lavadeira



Marlene adentrou a página, da vida, do Jacaré e, não se sabe por qeu, canta o Lamento da Lavadeira, do grande Monsueto.

Olha a água um pinguinho assim
Sabão um pedaçinho assim
um tanque um tanquinho assim
e a roupa um tantão assim

Para lavar a roupa da minha sinhá
para lavar a roupa da minha sinhá 



Quintal um quintalzinho assim
a corda uma cordinha assim
o Sol um solzinho assim
e a roupa um tantão assim
Para secar a roupa da minha sinhá
para secar a roupa da minha sinhá


A sala uma salinha assim
a mesa uma mesinha assim
o ferro um ferrinho assim
e a roupa um tantão assim





Para passar a roupa da minha sinhá
para passar a roupa da minha sinhá


Trabalho um tantão assim
cansaço é bastante sim
a roupa um tantão assim
dinheiro um tiquinho assim


Para passar a roupa da minha sinhá



E por que Jacaré veio a público falar da lavadeira ?

- Por dois motivos que se seguem:

Enquanto a Coordençao do Bloco não divulga a festa do dia do Trabalhador, Jacaré lava sua, dele, roupa com sabão de coco e a quarará ao sol sobre a relva que ainda existe no seu quintal



Enquanto lavava sua roupa, uma lavadeira lhe pousou no ombro esquerdo e todos sabem que quando uma lavadeira verde pousa no ombro, diferente do canto da ema, é sinal de um novo amor que descobriu a porta aberta de propósito.

Ou seja é um pressentimento, assim falaram  Elton, Hermínio e Marília Medalha

ai! ardido peito
quem irá entender o teu segredo?
quem ira pousar em teu destino?
e depois morrer do teu amor?

ai! mas quem virá?
me pergunto a toda hora
e a resposta é o silêncio
que atravessa a madrugada

vem meu novo amor
vou deixar a casa aberta
já escuto os teus passos
procurando meu abrigo

vem, que o sol raiou
os jardins estão florindo
tudo faz pressentimento
que este é o tempo ansiado
de se ter felicidade.





Nenhum comentário:

Postar um comentário