domingo, 27 de janeiro de 2013

Joãos anunciam o carnaval com Chico Science


O jacarense João Guerreiro avisa ao Jacaré:  sem ciência não tem sapiência e então mostre a ciência da abeia, da aranha e a minha que  muita gente desconhece.

A festa
dia 8 de fevereiro
sexta
dia dos Bailes do Jacaré
daqueles que abalaram a Corte e balouçaram as cabrochas
18 horas - infantil
20 horas - varonil 




Jacaré concorda com João e começa logo com Maracatu Atômico

O bico do beija-flor, beija a flor, beija a flor
Toda fauna-flora agora grita de amor
Quem segura o porta-estandarte
Tem a arte, tem a arte
E aqui passa com raça eletrônico maracatu atômico
Atrás do arranha-céu tem o céu tem o céu
E depois tem outro céu sem estrelas
Em cima do guarda-chuva, tem a chuva tem a chuva,
Que tem gotas tão lindas que até dá vontade de
Comê-las

 
No meio da couve-flor tem a flor, tem a flor,
Que além de ser uma flor tem sabor
Dentro do porta-luva tem a luva, tem a luva
Que alguém de unhas tão negras e tão afiadas esqueceu
De pôr

No fundo do para-raio tem o raio, tem o raio,
Que caiu da nuvem negra do temporal
Todo quadro negro é todo negro é todo negro
Que eu escrevo seu nome nele só pra demonstrar o meu
Apego
O bico do beija-flor, beija a flor, beija a flor,
Toda fauna flora agora grita de amor
Quem segura o porta-estandarte
Tem a arte, tem a arte
E aqui passa com raça eletrônico maracatu atômico


Instituto caranguejo de educação ambiental

Do Rio Grande do Norte, Jacaré seguiu p'ro Maranhão na Asa do Vento para conhecer a ciência da abeia e da aranha com João do Vale - sempre bom lembrar que João foi um grande frequentador do Bar do Costa em Vila Isabel.

Deu meia noite, a lua faz um claro
Eu assubo nos aro, vou brincar no vento leste
A aranha tece puxando o fio da teia
A ciência da abeia, da aranha e a minha
Muita gente desconhece
Muita gente desconhece, olará, viu?
Muita gente desconhece
Muita gente desconhece, olará, tá?
Muita gente desconhece
A lua é clara, o sol tem rastro vermelho
É o lago um grande espelho onde os dois vão se mirar
Rosa amarela quando murcha perde o cheiro
O amor é bandoleiro, pode inté custar dinheiro
É fulô que não tem cheiro e todo mundo quer cheirar
Todo mundo quer cheirar, olará, viu?
Todo mundo quer cheirar

 

E como o tema tem caranguejo, Jacaré junta-se à Clara Nunes e Sivuca numa feira da mangaio
Fumo de rolo arreio de cangalha
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Bolo de milho broa e cocada
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Pé de moleque, alecrim, canela
Moleque sai daqui me deixa trabalhar
E Zé saiu correndo pra feira de pássaros
E foi passo-voando pra todo lugar

Mais é que tem um Sanfoneiro no canto da rua
Fazendo floreio pra gente dançar
Tem Zefa de purcina fazendo renda
E o ronco do fole sem parar
Eitaa Sanfoneiro da gota serena...



e o Baile Infantil continua com o Caranguejo brigando com a Rosa que bateu palma pois caranguejo não é peixe.

Caranguejo não é peixe,
Caranguejo peixe é
Caranguejo só é peixe
Na enchente da maré
Palma, palma, palma, / Pé, pé, pé, /
Roda, roda, roda, / Caranguejo peixe é
O cravo brigou com a rosa,
Debaixo de uma sacada,
O cravo saiu ferido,
E a rosa despedaçada
O cravo ficou doente,
A rosa foi visitar,
O cravo teve um desmaio,
E a rosa pô-se a chorar



Palma, palma, palma, / Pé, pé, pé, /
Roda, roda, roda, / Caranguejo peixe é
Não é peixe, / Não é peixe
Caranguejo não é peixe,
Caranguejo peixe é
Caranguejo só é peixe
Na enchente da maré
Palma, palma, palma, / Pé, pé, pé, /
Roda, roda, roda, / Caranguejo peixe é
Não é peixe, / Não é peixe, /
Não é peixe, / Não é peixe

Nenhum comentário:

Postar um comentário