Do Lírio do Inferno
Deu no jonal que a exposiçaõ recorre a uma correspondência analógica, a do sambódromo, começando com as quatro gares da vida, passando pelo carrossel amoroso e chegando à apoteose com sua afirmação da antropofagia cultural. Por esse carrossel passou Isadora Duncan que dançou "quase nua" para ele em Osasco.
do livro dos seres imaginários
No armário do meu quarto escondo de tempo e traça meu vestido estampado em fundo preto.
É de seda macia desenhada em campânulas vermelhas à ponta de longas hastes delicadas.
Eu o quis com paixão e o vesti como um rito, meu vestido de amante.
Ficou meu cheiro nele, meu sonho, meu corpo ido.
É só tocá-lo, volatiza-se a memória guardada:
eu estou no cinema e deixo que segurem minha mão.
De tempo e traça meu vestido me guarda. (Adélia Prado)
Uma mais loucura modernista só poderia dar mesmo numa bela manifestações dos jovens americanos em Wall Street contra o sistema financeiro - você sabe o que é caviar?, e as guerras que os governos ameicanos patrocinam e trucidam...
e o mundo mudou a partir de 1968 com jovens nas ruas
Era um garoto
Nenhum comentário:
Postar um comentário