segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Jacare acorda vitorioso e anuncia a festa de Noel - segundo clichê

Um lindo sol nasce no Brasil com a vitória de Dilma Presidente

A VENCEDORA
Augusto dos Anjos

Toma as espadas rútilas, guerreiro,
E à rutilância das espadas, toma
A adaga de aço, o gládio de aço, e doma
Meu coração — estranho carniceiro!

Não podes?! Chama então presto o primeiro
E o mais possante gladiador de Roma.
E qual mais pronto, e qual mais presto assoma,
Nenhum pôde domar o prisioneiro.

Meu coração triunfava nas arenas.
Veio depois um domador de hienas
E outro mais, e, por fim, veio um atleta,

Vieram todos, por fim; ao todo, uns cem...
E não pôde domá-lo enfim ninguém,
Que ninguém doma um coração de poeta!


À Nossa recente Democracia, umas palavrinhas de Gregório de Mattos Guerra:

1º soneto a Maria dos povos

Discreta e formosíssima Maria,
Enquanto estamos vendo a qualquer hora
Em tuas faces a rosada Aurora,
Em teus olhos e boca o Sol e o dia,

Enquanto com gentil descortesia
O ar, que fresco Adônis te namora,
Te espalha a rica trança voadora
Quando vem passear-te pela fria,

Goza, goza da flor da mocidade,
Que o tempo trata a toda ligeireza,
E imprime em toda a flor sua pisada.
Oh não aguardes, que a madura idade,
Te converta essa flor, essa beleza,
Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada.

Como a Democracia está em constante aprimoramento, vale torcer para que as palavras do poeta, se façam verdadeiras e que o passar do tempo seja um aliado na consolidação dos direitos dos que nunca os tiveram.
Leila Sales

1 de novembro de 2010 06:39


Agora é hora de começar os trabalhos da festa dos 100 anos de Noel em 11 de dezembroPrimeira tarefa: escolher a roupa de Noel Rosa

Um comentário:

  1. À Nossa recente Democracia, umas palavrinhas de Gregório de Mattos Guerra:

    1º soneto a Maria dos povos

    Discreta e formosíssima Maria,
    Enquanto estamos vendo a qualquer hora
    Em tuas faces a rosada Aurora,
    Em teus olhos e boca o Sol e o dia,

    Enquanto com gentil descortesia
    O ar, que fresco Adônis te namora,
    Te espalha a rica trança voadora
    Quando vem passear-te pela fria,

    Goza, goza da flor da mocidade,
    Que o tempo trata a toda ligeireza,
    E imprime em toda a flor sua pisada.
    Oh não aguardes, que a madura idade,
    Te converta essa flor, essa beleza,
    Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada.

    Como a Democracia está em constante aprimoramento, vale torcer para que as palavras do poeta, se façam verdadeiras e que o passar do tempo seja um aliado na consolidação dos direitos dos que nunca os tiveram.
    Leila Sales

    ResponderExcluir