terça-feira, 6 de março de 2012

Jacaré e Bizet: Carmen abre os festejos do Dia Internecional da Mulher


Sétimo e derradeiro dia da festa do Jacaré com Carmen, de Bizet, a cigana que incendiou homens e músicas


Resista e não se arrepie se conseguir e, se não conseguir, flane e cante o toreador que azarou Carmen

Ou cantemos uma cubana Habanera

Quand je vous aimerai?
Ma foi, je ne sais pas,
Peut-être jamais, peut-être demain.
Mais pas aujourd'hui, c'est certain.


Quando eu o amarei?
Meu Deus, eu não sei,
Talvez nunca, talvez amanhã.
Mas não hoje, isso é certo.

No Jacaré, na semana do Dia Internacional da Mulher, Carmen não morre assasinada pela sargento mané

pelo contrário até, Carmen declama uma poesia espanhola de Lorca

Sinto
que em minhas veias arde
sangue,
chama vermelha que vai cozendo
minhas paixões no coração.

Mulheres, por favor,
derramai água:
quando tudo se queima,
só as fagulhas voam
ao vento.

canta uma habanera cubana

Salsa, salsa
ritmo que da vida
que todos escuchan
que el mundo quiere bailar,
Salsa

Ven para bailar
mi salsa
Ven para cantar
mi salsa
para reir mamá
mi salsa
ven para bailar



e vai no Maracanã às Touradas em Madri

Eu fui às touradas em Madri
E quase não volto mais aqui
Pra ver Peri beijar Ceci.
Eu conheci uma espanhola
Natural da Catalunha;
Queria que eu tocasse castanhola
E pegasse touro à unha.
Caramba! Caracoles! Sou do samba,
Não me amoles.
Pro Brasil eu vou fugir!
Isto é conversa mole para boi dormir!

Nenhum comentário:

Postar um comentário