sábado, 21 de janeiro de 2012

Viva o samba, o jongo, assim falou Jacaré para Vó e Tia Maria sobre a festa d'hoje

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Hoje sábado, 21 de janeiro, de 19 às 23

Festa do Padroeiro

Grupo Caviúna com Luciano Macedo

Esquina de Visconde de Abaeté com Torres Homem - Vila Isabel

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Deu no Le Monde:

"Hoje tem Eu sou eu, Jacaré é Bicho D`Água. Isso todo mundo já sabe, inclusive a as maritacas da Vila, un oiseau du Bresil.

O que vocês talvez não saibam é que estaremos apresentando o samba feito pelo Abel do Cavaco para a Vó Maria e a Tia Maria do Jongo da Serrinha.

As duas são as homenageadas pelo nosso bloco em 2012.

Então não percam! Aí vai em primeira mão o lindo samba!

Nossa homenagem
Pede licença nessa noite de luar
Não é miragem
São dias grandes damas da cultura popular
Negra resistência
No canto, no batuque e no dançar
Lhes peço a benção
Sou aprendiz ( Bis )
Da arte negra do nosso país
É carnaval!
È fevereiro!
É Jacaré!
É Samba e Jongo no Terreiro!!! ( Bis )
Nosso Quilombo vem saudar com emoção
Duas Marias, Duas Vidas que de Arte dão lição

Vila Isabel, é claro!

Merci beaucoup parce que J'avais dessiné sur le sable Son doux visage qui me souriait"

Jacaré também é das arábias, pois deu :


في هذه الأيام هم السيدات كبيرا من الثقافة الشعبية
أسود المقاومة
في الزاوية، والطبول والرقص
أطلب من نعمة
انا متعلم (مكرر)

Tradução:
Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô

Mas que calor, ô ô ô ô ô ô
Atravessamos o deserto do Saara
O sol estava quente
Queimou a nossa cara

Viemos do Egito
E muitas vezes
Nós tivemos que rezar
Allah! allah! allah, meu bom allah!
Mande água pra ioiô
Mande água pra iaiá
Allah! meu bom allah


De Portugal, Fernando Pessoa pediu a Caymi musicar para o Jacaré um Rio, pois a festa será no Rio:

Na ribeira desse rio
Ou na ribeira daquele
Passam meus dias a fio
Nada me impede, me impele,
Me dá calor ou dá frio
Vou vendo o que o rio faz
Quando o rio não faz nada
Vejo os rastros que ele traz
Numa seqüência arrastada
Do que ficou para trás
Vou vendo e vou meditando
Não bem no rio que passa
Mas só no que estou pensando
Porque o bem dele é que faça
Eu não ver que vai passando
Vou na ribeira do rio
Que está aqui ou ali
E do seu curso me fio
Porque se o vi ou não vi
Ele passa e eu confio
Ele passa e eu confio
Ele passa e eu confio

Chegando Pessoa ao Rio, Luiz Antônio fez-lhe essa beleza cantada por Clara Nunes

Rio caminho que anda e vai resmungando talvez uma dor
Há quanta pedra levaste outra pedra deixaste sem vida e amor.
Vens lá do alto da serra o ventre da terra rasgando sem dó.
Eu também venho do amor com o peito rasgado de dor e tão só.
Não, não, não, não
Não viste a flor se curvar, teu corpo beijar e ficar lá pra trás.
E tens a mania doente de andar só pra frente e não voltas jamais.
Rio caminho que anda, o mar te espera não corras assim.

Eu sou um mar que espera alguém que não corre pra mim.

ÀÀÀÀÀÀÀÀÀÀÀÀÀÀÀÀÀÀÀ FESTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!

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