terça-feira, 6 de agosto de 2013

Primeira Bacanal do Jacaré - Profana e Brasiliana, assim falaram as Salamancas do Jarau


Jacaré, na espera da festa da Primavera, foi ler um pouco da história da velha Roma e lá descobriu algo sobra as bacanais:

"As bacanais foram introduzidas em Roma e vindas do sul da península itálica através da Etrúria. Eram secretas e frequentadas somente por mulheres durante três dias no ano. Posteriormente, os homens foram admitido s nos rituais e as comemorações aconteciam cinco vezes por mês. Ao invadirem as ruas de Roma, dançando, soltando gritos estridentes e atraindo adeptos do sexo oposto em número crescente, os bacanais causaram tais desordens e escândalos".



Carnaval em Rosa - Wilhelm Wider - 1852

Com esse conhecimento, foi convocada a Primeira Bacanal do Jacaré, realizada no Bar do Agostinho, Gato de Botas - um sucesso:

            com iguarias da Roma Antiga representadas nas frutas tropicais como manga, mamão e banana

                do Brasil, vieram as mais lindas mulheres

               dos melhores favos vieram o mel colhido nas melhores colméias


           do melhor trigo fez-se o pão que envolveu a linda e verde rúcula

           da França a Chapagne mandou uma garrafa da ídem bem gelada


           da Alemanha veio a cerva Heineken verdinha


           dos Estados Unidos veio o Jack Daniel

                 
           das melhores regiões de queijos e patês, vieram estes em fartura

              
           dos mares do Atlântico Sudeste vieram os lagostins rosas de felicidade
 

           a música foi da melhor qualidade

          e por fim de Padre Miguel vieram as Salamancas do Jarau da Brasiliana

             Parabéns jacarenses mis 


Baco - de Caravaggio



O rei mandou cair dentro da folia
E lá vou eu (e lá vou eu)
O Sol que brilha nessa noite vem da Ilha
Lindo sonho que é só meu

...

Êh! Boi Ápis
Lá no Egito, festa de Ísis
Êh! Deus Baco, bebe sem mágoa
Você pensa que esse vinho é água?
É primavera!
Na lei de Roma, a alegria é que impera
Oh! Que beleza!
Máscara negra lá no baile de Veneza
Oi joga água que é de cheiro
Confete e serpentina
Lança perfume no cangote da menina



                                                      Carranca - de Márcia Cabral




Também uma festa Brasiliana no Tempo e o Vento com as Salamancas do Jarau
 
assim cantou a Mocidade Independente de Padre Miguel

Veja a alma brasileira
Radiante, hospitaleira
Artes, festa do Brasil
Foi dona Santa Rainha do Maracatu
E famoso Vitalino na feira de Caruaru
Bumba meu boi, meu boi bumbá
Cadê meu boi, onde é que está?
No lendário São Francisco
Tem carranca a navegar
E tecem rendas com belezas
Rendeiras do Ceará
Que sedução
A Festa do Divino
Cristãos na cavalheda
Pelejando, como é lindo

Salamanca do Jarau


Na Bahia tem romaria, tem tem tem
Flores e água de pote na lavagem do Bonfim
Louvor a São Benedito
Barco tão bonito segue a procissão
E o nosso Rio é um desafio
Com seu carnaval atração
O boto se transforma em namorado
Bailarino encantado
E sedutor ideal
E o sacristão guarda o tesouro
Da famosa Salamanca do Jarau
Olha o saci pererê
Cobra grande, caipora
Deslumbrando todo mundo
Mocidade mostra agora
Eh terra chão, terra chão
Nosso céu azul de anil

fim

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