domingo, 7 de julho de 2013

Leda Atômica, Leminski, Lula, Maracatu, Dali e Tim Maia... vamos continuar


Leda Atômica - Salvador Dali

Saída da festa, Lêda Atômica tenta se apoiar em si própria, dança um maracatu atômico e gosta que se enrosca de se enrolar com Leminski

-que tudo se foda,
disse ela,
    e se fodeu toda  

O bico do beija-flor, beija a flor, beija a flor
Toda fauna-flora agora grita de amor
Quem segura o porta-estandarte
Tem a arte, tem a arte
E aqui passa com raça eletrônico maracatu atômico



De Chico Science fez-se o Jacaré e do Jacaré o poema para a jacarezada, assim falou Lula Dias

No bar do Costa estou
onde muito boêmio bebeu
onde muito se “encostou”,
onde a gente se perverteu,
onde muita água rolou,
onde muito amor se perdeu,
onde dor cotovelo se cantou,
onde muita lágrima escorreu,
onde muito pinguço tombou,


onde muita dor arrefeceu,
onde muito se gargalhou,
onde muita discussão ocorreu,
onde muita mágoa se afogou,
onde do ontem se esqueceu,
onde estranho se confidenciou,
onde tudo a pena valeu,
pois a alma não se apequenou
neste bar muita amizade nasceu,
cresceu, cimentou, perdurou.
Amigos ontem. Amigos hoje. Vocês e eu.

juntinho eu e você, você e eu  até a festa da primavera em 21 de setembro, assim falaram Jacaré e Tim Maia

Você e eu, eu e você
Eu e você, você e eu
Juntinhos
Você e eu, eu e você
Eu e você, você e eu

Você e eu, eu e você
Eu e você, você e eu
Juntinhos
Você e eu, eu e você
Eu e você, você e eu
No nosso caso estava previsto
Esse nosso encontro casual
Do encontro eu nem sabia

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