sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Hoje, 12 de fevereiro, você está entrando na festa


onde banheiro descansa
barraca tem esperança
e
folião dança surrealmente
pois o Brasil foi descoberto
em vinte e um de abril
dois meses depois do carnaval
logo nossa festa será realizada
antes do descobrimento do Brasil


Depois de muito relutar, Nívea, a de odalisca vermelha, aceitou ser a animadora do baile infantil. Aos namoradeiros, podem mandar uma piscada de olho pois ela declarou recentemente aos Mexericos da Candinha que ela e João são apenas bons amigos.

A de amarillo é Luciene acompanhada de um também somente bom amigo Flávio como publicado na mais recente Revista do Rádio.

E carequinha vem cantar que "ela é fã da Emilinha
não sai do Cezar de Alencar
Grita o nome do Cauby
E depois vai se abanar
Pega a Revista do Rádio
E começa a soletrar"

As marchinhas de carnaval, de meados do século XX, eram muito preconceituosas e refletiam como era a sociedade brasileira.

Carequinha, o doce palhaço das crianças, cantava que a empregada doméstica não sabia ler, não trabalhava e ia para o auditório da Rádio Nacional.

Lamartine também escreveu "mas como a cor não pega mulata, mulata quero teu amor", e João Roberto Kely com Maria Sapatão de dia é Maria, de noite é João.

Mas, sem preconceito, eram e são muito boas de cantar e dançar.

É assim: uma catarse, para, com o diabo, colacarmos para fora os preconceitos falando deles.

Vou beijar-te agora porque é carnaval.

Vem brincar
Sergio Sanches

Vem brincar Ioiô
Vem brincar Iaiá
É o Loucura suburbana
Pedindo licença pra passar

Aqui todo mundo é beleza
E a nossa onda é mexer
Mexe, mexe, menininha
Mexe que eu quero ver

De lagarto à borboleta
Todo mundo é bamba
A menininha sai da crise
e entra no samba


Tanto, riso, oh quanta alegria - Zé Keti saúda Noel

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