quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Tentaram barrar o Bloco em 20 de abril

“Samba, agoniza mas não morre...”

A história não deixa dúvidas: A cultura popular é democrática e “incomoda”, é exercício de cidadania!

Nós, do bloco “Eu sou eu, Jacaré é bicho d’água”, convocamos toda massa, gente de todas as raças, com a mesma emoção, para se juntarem a nós, numa manifestação de alegria, samba e poesia...
Essa quizomba é nossa constituição!

Estamos vivendo um momento difícil, com o aparente desprezo da Sub-Prefeitura por uma legítima manifestaçào de cultura popular no bairro de Vila Isabel, que são as festas promovidas pelo bloco do Jacaré. Vejamos, então: Pela segunda vez este ano, a Sub-prefeitura não autorizou o fechamento da rua para o evento do nosso bloco e, pelas informações que tivemos, agindo sob a nefasta influência de um vereador do bairro, que vem praticando, nitidamente, uma política de curral eleitoral, beneficiando os que a ele se juntam e atrapalhando a vida dos que com ele não se alinham.
Como exemplo disso, relatamos o seguinte fato:

Em julho, ao proibir o fechamento da rua, a sub-prefeitura, assim se pronunciou:

“... Opino pelo indeferimento, tendo em vista reclamações sobre a desordem e a poluiçào sonora proporcionadas pelo bloco “Eu sou eu...”

Será que, para eles, um bloco que se tornou uma referência no nosso bairro, por sua singularidade, pela qualidade da música apresentada, pela alegria das suas festas, que congregam um público aproximado de 500 pessoas por cada evento, sem nunca ter havido qualquer tipo de confusão, que tem entre seus constantes frequentadores, representantes de importantes de importantes blocos da nossa cidade, tais como: Escravos da Mauá, Nem muda nem sai de cima, Carmelitas, Simpatia é quase amor, Meu bem volto já, Barangal, entre outros, um bloco que, nesses quase dez anos de existência, vem ganhando notas e matérias dos seus eventos em importantes veículos de comunicação, como o jornal O Globo, a TV Globo, o Canal Brasil, entre outros, um bloco que tem recebido em suas festas, nomes destacados do mundo do samba, um bloco que reverencia, em seus enredos de carnaval: Noel Rosa, Tarsila do Amaral, Leonardo da Vinci, Lamartine Babo, Ary Barroso, em suma, será que, para eles, um bloco com este perfil é um agente proporcionador de desordem e poluição sonora?

Todos podem que há nisso um grande absurdo!
Não vamos nos conformar com esta situação. Continuaremos fazendo as nossas festas e buscaremos um caminho para isso. Contamos, para esta empreitada, com o apoio de todos os que freqüentam, com alegria e alto astral, os nossos eventos. Vamos nessa, moçada!

A rua é do povo!

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