quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Tira a flecha do peito do padroeiro - axé Moacir

Jacaré, toujour laico, saúda o padroeiro em cores e p'ra cima



Nosso jacarense, João Guerreiro, no frio alemão mandou esse São Sebastião, alemão e diz que o Rubens o fotografou em 1618. Jacaré já não acredita na foto mas o ânimo da imagem é para baixo


Tambem a homenagem a Oxossi com uma obra de Carybé


Jacaré - Carnaval 2011

29 de janeiro : Roda de Samba Choro com apresentação do que será o Carnaval 2011
Sábado
Visconde de Abaeté com Torres Homem
De 19 às 23 horas

12 de fevereiro : Roda de samba Choro com ensaio geral
Sábado
Visconde de Abaeté com Torres Homem
De 19 às 23 horas

04 de março : Baile Infantil de 17 às 20 horas
Sexta

04 de março : Batalha de confetes de 20 às 24 horas
Sexta
Visconde de Abaeté com Torres Homem

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Agenda do Jacaré daqui até o carnaval

Com homenagem a Nelson Sargento, Jacaré apresenta sua agenda:


29 de janeiro : Roda de Samba Choro com apresentação do que será o Carnaval 2011
Sábado
Visconde de Abaeté com Torres Homem
De 19 às 23 horas

12 de fevereiro : Roda de samba Choro com ensaio geral
Sábado
Visconde de Abaeté com Torres Homem
De 19 às 23 horas

04 de março : Baile Infantil de 17 às 20 horas
Sexta

04 de março : Batalha de confetes de 20 às 24 horas
Sexta
Visconde de Abaeté com Torres Homem



Além das datas anunciadas a turma do Jacaré estará pela esquina sempre para um bate papo e uma cerva gelada. Nesse domingo que passou, a galinha com pequi foi um sucesso e a mulherada grelou o sashimi.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Galinha com pequi e sashimi para organizar 29

Hoje, lá pelas onze horas da manhã. no Bar do Costa, haverá um tira gosto para preparar a festa de 29 de janeiro próximo.

É só chegar.


A jacarense Marcela, radicada em Rio das Ostras, mandou para o Jacaré fotos da festa de 100 anos de Noel. lá vão elas.


Esses meninos pediram ao pai para visitar a Vila na aniversário de Noel e animaram a festa



O calor do desfile


Chico, Aldo e Marcela


Sergio Rosa, à frente da caminhada musical

sábado, 15 de janeiro de 2011

as coisas mais leves

Fiquei triste de não ter jeito vendo tantas pessoas sofrerem. Amanhã vou doar sangue, hoje Quintana me lembra:

“No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas que o vento não conseguiu levar.

Leila Sales.

14 de janeiro de 2011 04:11

Solidariedade

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Jacare chama a madrinha para levar até a festa...

... próxima de 29 de janeiro, com cincerro bom, bonito e barato



Um poema ilustrado de Manuel Carneiro, poeta do sertão... se não chove, ele troveja!

Trovejo

Avisa aos tropeiros que a tropa não vai mais partir...
Os cincerros estão enferrujados
Não badalam durante a caminhada
e a Mãe da Tropa está¡ velha para a empreitada...
Avisa aos tropeiros que irei soltar os burros dos paus
e os clientes não esperem os caixotes de rapadura
O Tempo que se abateu levou lonjuras
A tropa fez a sua última viagem
Não volta mais aos Sertões...



E nesse domingo, Jacaré recomenda:

Abertura do Carnaval Não Oficial do Rio de Janeiro.
Praça XV - Rio de Janeiro
Dia 09/01/2011 - Domingo.

Concentração a partir das 14h30 na Rua do Mercado...... Passadas as festas de fim de ano, é a hora de começarmos a esquentar os tamborins. DISPARE ESTE EVENTO PARA OS SEUS CONTATOS. Mais de 30 blocos confirmados e outros para confirmar até domingo.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Dia de Reis - hoje na esquina do Jacaré

Jacarenses convidam com romã, lentilha, mirra e incesnso

"Ao Costa para celebrarmos ......

O dia de Reis é uma das festas culturais mais tradicionais no Brasil. Instituída ainda no período colonial pelos portugueses, sob a influência do cristianismo da igreja católica, a festa comemora a anunciação da chegada do novo messias.
Representando a trajetória dos três Reis Magos – Baltazar, Melchior e Gaspar – que a mando de Herodes foram localizar e sacrificar o messias que estava para nascer, estes homens acreditavam que deveriam divulgar o nascimento de Jesus Cristo, o representante de Deus na terra, ao contrario do que lhes foi proposto.




Guiados pela estrela através de muita fé e oração chegaram ao estábulo de uma estalagem na cidade de Belém, onde numa manjedoura na presença de Maria, José e alguns animais, nascia o menino Jesus.
A Comemoração de Reis representa o nascimento de Jesus. Em muitas cidades do Brasil, pessoas se reúnem em grupo com diversos instrumentos musicais tais como, pandeiro, triângulo, sanfona, violão, zabumba, etc. O objetivo atualmente não é apenas sair de casa em casa pela noite cantando oferendas a Jesus, mas também pedir alguma contribuição em comida, bebida, objetos sem muito valor, apenas para representar sua oferenda àquele povo que promove o dia de Reis.



É comum, nesses cortejos, muitas pessoas não contribuírem, porém o grupo continua na porta de sua casa cantando “ofensas”, ou melodias que vão lhe chamar de mesquinho, pão-duro, e desejar uma má noite de sono caso você não abra a porta ou ofereça algo. Lembramos que tudo não passa de brincadeira e diversão, e nessa forma a tradição de comemorar o dia de Reis continua forte nas diversas formas de cultura no Brasil.

Rachel Guterrez"


Ó Deus salve o oratório
Ó Deus salve o oratório
Onde Deus fez a morada
Oiá, meu Deus, onde Deus fez a morada, oiá
Onde mora o calix bento
Onde mora o calix bento
E a hóstia consagrada
Óiá, meu Deus, e a hóstia consagrada, oiá

De Jessé nasceu a vara
De Jessé nasceu a vara
E da vara nasceu a flor
Oiá, meu Deus, da vara nasceu a flor, oiá
E da flor nasceu Maria
E da flor nasceu Maria
De Maria o Salvador
Oiá, meu Deus, de Maria o Salvador, oiá


João Guerreiro esteve com Salvador Dali em Paris e manda:

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Caro Augusto

Crônicas de Esquina 10 ( Caro Augusto )
Caro Augusto:

Desculpas à parte, permita-me dirigir-lhe algumas palavras à guisa de protesto. Tenho quase a certeza de que os motivos que me levaram à crônica sejam mesmo uma espécie de sentimento coletivo compartilhado por todos aqueles que, dia após dia, pagam-lhe uma espécie de dízimo que lhe engorda o cofre, apesar das costumeiras reclamações.
Mas vamos aos fatos. Não é de bom alvitre, meu caro gajo, relegar-nos à condição de órfãos em pleno carnaval. Afinal, a ordem do Rei, submetendo-nos a idas e vindas por conta de bandas improvisadas, acrescenta-nos uma cota extra de sede. E como esta precisa ser morta, somos obrigados a vagar por aí, como aqueles que se perdem num deserto de raros oásis. Dirá você que exagero. Pode ser, mas quem começou? Acaso não é um grande exagero cerrar as portas do venerável bar sem consulta prévia aos seus não menos veneráveis usuários? Como dependentes químico-emocionais dessa esquina, longe dela caminhamos trôpegos como os coxos.
Antes que me diga, sei dos inúmeros bares que se escancaram e vendem – às vezes mais barato – os mesmos produtos que o seu. Mas, convenhamos, não é a mesma coisa. Onde estará o Luiz com seu mau-humor de mentirinha? E o Pontes, sempre solícito? Onde encontrar o atrapalhado Zé e o espaçoso Chico, esse Salles reinventado? Como ouvir a hecatombe de palavrões do Tuninho e o silêncio sepulcral do Ramos? E mais: com quem discutir por conta de uma cerveja mal comandada, mas que exige ser paga, ainda que outra vez? Não. Não é justo, dileto amigo. Mesmo em mesas outras, reclamamos por nosso espaço. Fora dele, somos quase estrangeiros. Além disso, responda-me: quem, em pleno gozo de um juízo perfeito, aturaria o Beça, Menudo, Tunico, Serginhos, o Bira com suas brincadeiras de 0800, a purrinha do Athayde e a apropriação indébita de pequenos petiscos que o Manoel tanto aprecia?
O fechamento do bar durante as festas momescas teve requintes de crueldade. Eu juro que vi o Vitório sentado no meio-fio chorando feito criança abandonada. De minha parte, fui mesmo mal-educado deixando de cumprimentar o seu Carlinhos só porque não o reconheci sentado em outro bar. E você, augusto patrício, é o único culpado. Foi você, nobre galego, quem submeteu à clausura – mantido a pão e água – nosso amigo Sérgio Rosa. Em sua lusa maldade, deixou o pobre Edinho entregue à própria sorte, um quase peregrino pelas ruas de Vila Isabel. Agora mesmo, quando preciso encerrar a crônica para comprar cigarros, terei que deparar com o peso de uma esquina vazia, sem sueca e sem purrinha. Ora, francamente, seu Augustinho, que papelão, hein?

Chateadamente, subscrevo-me

Aldo Guerra
Aldo Guerra