quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Amanhã teremos aniversário de Noel Rosa. Não existe ontem, hoje ou amanhã: essa é a definição do "sempre"

 

Queria ser pandeiro

Pra sentir o dia inteiro

A tua mão na minha pele a batucar


                                assim Jacaré canta com Noel





Malandro que não bebe, que não come
Que não abandona o samba, pois o samba mata a fome
Morena bem bonita lá da roça
Coisa nossa, coisa nossa


Noel  sempre é saudado pelo Jacaré com festa no dia do aniversário.


Zodíaco no samba


Abriu-se a cortina do universo
Pra Vila cantar em verso
Uma história astral
Uma astrologia criada
Na primeira madrugada
A sorte foi lançada
Daí pra frente não há futuro nem presente
Que o destino esteja ausente

Heitor dos Prazeres


Jacaré tem a tradição de lavar a estátua do Noel a cada aniversário

Mas Noel manda dizer que não quer festa na rua.
Nada de glomeração pois assim foi com a febre amarela


Nesta cidade todo mundo se acautela
Com a tal de febre amarela que não cansa de matar
E a dona Chica que anda atrás de mal conselho
Pinta o corpo de vermelho pro amarelo não pegar



Então mas nesse 2020 da pandemia e abandono,  cada jacarense usará sabão de coco para lavar as mãos em casa  numa hora combinada

O coco, sem sabão, será usado no brinde com álcool de cachaça de cana caiana 



O coco também será dançado vindo de Xapecó em homenagem a Noel.




Então, deu no jornal que o Jacaré homenageia um bamba


Daí, a Vila fez até um samba para Noel Rosa, inspirada no Jacaré


Se um dia na orgia me chamassem
Com saudades perguntassem
Por onde anda Noel
Com toda minha fé responderia
Vaga na noite e no dia Vive na terra e no céu
...

No ar de Vila Isabel
Com o sedutor não bebi
Nem fui com ele a bordel
Mas sei que está presente
Com a gente neste laurel








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