segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A festa do aniversário de Noel Rosa em 10 de dezembro, começa a ficar pronta

Para realizar a festa precisa-se de músicos: os músicos da melhor qualidade já estão no circuito para esquentar a lavagem da estátua de Noel às 16 horas e sair em caminhada até a Abaeté com Torres Homem na Roda se samba choro com o Grupo Caviúna

Precisa-se de carro de som para a caminhada : o carro de som já está acertado e mora em Vila Isabel

Precisa-se de vestir Noel com roupa nova : já está em elaboração e será alinhadíssima

Precisa-se de som na esquina : já está no esquema

Precisa-se de material para lavagem da estátua: as águas de cheiro já chegaram



Precisa-se de gente alegre em toda a festa: Venham e venham todos vestidos novamente de alegria e com cores.

MÁSCARA NEGRA: Zé Keti – Pereira Mattos

Quanto riso! Oh! quanta alegria!
Mais de mil palhaços no salão.
Arlequim está chorando
Pelo amor da Colombina
No meio da multidão.
Foi bom te ver outra vez,
Está fazendo um ano,
Foi no carnaval que passou.
Eu sou aquele Pierrô
Que te abraçou e te beijou meu amor.
Na mesma máscara negra
Que esconde o teu rosto
Eu quero matar a saudade.
Vou beijar-te agora,
Não me leve a mal:
Hoje é carnaval.

Essa mulherada aí bem cima são coisas nossas e levou Noel Rosa a fazer essa música


Queria ser pandeiro
Pra sentir o dia inteiro
A tua mão na minha pele a batucar
Saudade do violão e da palhoça
Coisa nossa, coisa nossa

O samba, a prontidão
E outras bossas,
São nossas coisas,
São coisas nossas!

Malandro que não bebe,
Que não come,
Que não abandona o samba
Pois o samba mata a fome,
Morena bem bonita lá da roça,
Coisa nossa, coisa nossa

O samba, a prontidão
E outras bossas,
São nossas coisas,
São coisas nossas!

Baleiro, jornaleiro
Motorneiro, condutor e passageiro,
Prestamista e o vigarista
E o bonde que parece uma carroça,
Coisa nossa, muito nossa

O samba, a prontidão
E outras bossas,
São nossas coisas,
São coisas nossas!

Menina que namora
Na esquina e no portão
Rapaz casado com dez filhos, sem tostão,
Se o pai descobre o truque dá uma coça
Coisa nossa, muito nossa

O samba, a prontidão
E outras bossas,
São nossas coisas,
São coisas nossas!

flanemos daqui até lá na festa e depois flanemos mais e mais


"Flanar é a distinção de perambular com inteligência. Nada como o inútil para ser artístico. Daí o desocupado flâneur ter sempre na mente dez mil coisas necessárias, imprescindíveis, que podem ficar eternamente adiadas.
João do Rio"

copiado da página Flanar

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