Está chegando a festa de Natal mas Jacaré não é de Natal, é do Rio de Janeiro, assim não participará de tal festa que, de origem religiosa, é comemorada numa aguda manifestação profana.
Com um pouco de tristeza, Jacaré lembra ter ouvido o jacarense Berg cantar essa Balada Triste, de Agostinho dos Santos e também na voz de Ângela Maria
Balada triste
Que me faz lembrar de alguém
Alguém que existe
E que outrora foi meu bem
Balada triste
Melodia do meu drama
Este alguém já não me ama
Esqueceu você também.
Não há mais nada
Foi um sonho que findou
Triste balada
Só você me acompanhou
Fica comigo
Velha amiga e companheira
Vou cantá-la a vida inteira
Pra lembrar o que passou.
Sem fugir de seus fantasmas, não podendo colocá-los sob o tapete pois eles não são apalpáveis como a mulher amada, Jacaré se chega à tristeza fancesa com Paul Mariat:
Bleu bleu l'amour est bleu
Berce mon coeur mon coeur amoureux
Bleu bleu l'amour est bleu
Bleu comme le ciel qui joue dans tes yeuxComme l'eau comme l'eau qui court
Moi mon coeur court après ton amour
Agora enfrenta o fantasma americano e sai da tristeza com a mais maravilhosa das maravilhosas interpretações de Saint Louis Blue com Louis Armstrong
A alegria traz a felicidade numa frenética felicidade de Gonzaguinha e As Frenéticas e que importa a mula manca, o que quero é rosetar!
Jacaré escolhe o azul e no livro O Vale do Solombra, que estou a ler, encontrei hoje o Livro Azul na livraria do Luís Quintana. Também veio no livro muita conversa sobre lemniscata e seu caminho infinito - tudo isso com muitas mandalas.
ResponderExcluirIsso tudo não foi coincidência... imaginação deve vir ser imagem com comunicação.
Sergio Rosa