O chapéu virtual do Eu sou eu, jacaré é bicho d'água continua no ar, contribua:
Jairo Dutra e Mello Garcia
Bradesco (237) Agência : 0666-1 Conta Corrente : 550541-0
CPF: 879733677-72
Após a doação, pedimos enviar mensagem anexando o comprovante ou informando os dados do depósito para: dutra_jairo@ig.com.br
-----------------------------------------------------------------------------
O jacaresnse Sergio Rosa escreveu para o Jacaré contando que Lamartine Babo fez a composição Voronoff, citado por Oswald de Andrade no Manifesto Antropofágico na transformação do tédio em totem, numa sátira sobre suas experiências de implante de testículos de macaco em seres humanos.
Cantemos pois Lala´no Seu Voronoff
Seu Voronoff Lamartine Babo
Toda gente agora pode
Ser bem forte, ser um "taco"
Ser bem agil como um bode
E ter alma de Macaco.
A velhice na cidade
Canta em coro a nova estrofe,
E já sente a mocidade
Que lhe trouxe o Voronoff
"Seu" Voronoff...
"Seu" Voronoff...
Numa grande operação
Faz da tripa o coração
Operado foi na "pança"
Um velhote com "chiquê"
Ele vai virar criança
Das cartilhas do A.B.C
Um sujeito que operou-se
Logo, após, sentiu-se mal.
Voronoff desculpou-se...
... que houve troca de animal
Como fomos visitar Oswald na Fábrica do Futuro encontramos telas de Tarsila e Jacaré publica a Cobra Grande
Jacaré também sem tempo anuncia que quem ainda não foi à Semana de Arte Moderna ainda pode ir ao último festival em 17 de fevereiro de 1922 como diz o cartaz
Então, nos encontramos lá!
Quem quiser pode passar em 1970 na Imperatriz Leopoldinense em 1922, OROPA, FRANÇA E BAHIA
Na alvorada de glória
Da literatura brasileira
Quando um marco transformou a velha história
Da arte numa nova fronteira
Dentro da Semana Modernista
Criou a Independência Cultural
Deu plena liberdade ao artista
Desprezando a tradição
Neste verso original
O rei mandou me chamar
Pra casar com sua fia (bis)
O dote que ele me dava
Oropa, França e Bahia
Vibrante, surgiu da lenda um bandeirante
Sob a luz dos pirilampos
Perdidos nos campos
A procura do mar
Sem saber voltar, sem saber voltar
Macunaíma, negro sonso, feiticeiro
Cobra Norato e a rainha Luzia
São personagens do cenário brasileiro
Como a mulata, o café e o vatapá
No Carnaval, o Arlequim e a Colombina
Linda menina, amada pelo Pierrô
Parece o lamento da prece
A voz derradeira da porta-bandeira (bis)
Morrendo de amor
É tempo de amar o que se amou
Ô, Ô, Ô, Ô, Ô, Ô, Ô, Ô, Ô,
Nenhum comentário:
Postar um comentário