o Padroeiro mostra sua existência e relação com o Jacaré nos jornais, como deu no Globo Tijuca:
Um carnaval em Vila Isabel para celebrar o padroeiro
Samba Choro em homenagem a São Sebastião
Sábado - 21 de janeiro de 19 às 23 horas
na esquina do Jacaré
na esquina do Jacaré
Tia Maria na foto do jacarense Berg Silva
Lendas e mistérios da Amazônia
Cantamos neste samba original
Dizem que os astros se amaram
E não puderam se casar
Ô skindô lelê,
Olha só quem vem lá
É o saci pererê
Lendas e mistérios da Amazônia
Cantamos neste samba original
Dizem que os astros se amaram
E não puderam se casar
A lua apaixonada chorou tanto
E do seu pranto nasceu o rio-mar
Ô skindô lelê,
Olha só quem vem lá
É o saci pererê
Jacaré, chegando à Amazônia pegou logo num lundu, que veio de Angola para Belém, chorado de autoria de Nei Lopes
Sinhá na rede dormindo
Duas mucamas ao lado
Cena de um tempo passado
Que outro poeta escreveu
Em meio ao sono a senhora
Vai toda se amolengando
Está, por certo, sonhando
Com certo alguém que sou eu
Eu não sou ralador
Para o coco ralar
Não sou de salvador
Nem belém do pará
Meu claro senhor
Olhe sua sinhá
Ta me olhando com dengo
Para me enfeitiçar
...
e um tacacá p´ra repousar ao fim da tarde em Belém
Sinhá na rede dormindo
Duas mucamas ao lado
Cena de um tempo passado
Que outro poeta escreveu
Em meio ao sono a senhora
Vai toda se amolengando
Está, por certo, sonhando
Com certo alguém que sou eu
Eu não sou ralador
Para o coco ralar
Não sou de salvador
Nem belém do pará
Meu claro senhor
Olhe sua sinhá
Ta me olhando com dengo
Para me enfeitiçar
...
e um tacacá p´ra repousar ao fim da tarde em Belém
Nunca experimentei tacacá, pena. Para compensar, leio “Lundu do escritor difícil” de Mário de Andrade e ouço Joaquim Callado com seu “Lundu Característico”. A música e o poema não dão dormência na língua, mas inebriam.
ResponderExcluirLeila Sales