Alô, alô, alôô!
Diretamente da Rádio Nacional,
temos o prazer de apresentar:
"A Felicidade Bate à Sua Porta!"
O Trem da Alegria saiu agora.
Partiu nesse instante
da Rádio Nacional,
a gare principal da Central.
Carregado de ioiôs e colares, cocares,
miçangas e tangas e sambas para o nosso Carnaval.
O Trem da Alegria promete-mete-mete-mete, garante
que o riso será mais barato,dora-dora-dora em diante
que o berço será mais confortável,
que o sonho será interminável,
que a vida será colorida, etc e tal.
Que a Felicidade
baterá em cada porta,
e que importa a Mula Manca
se eu quero
a Felicidade
baterá em cada porta
e que importa a Mula Manca
se querem
A tal da Felicidade
baterá em cada porta,
e que importa a Mula Manca
se querem.
Pois o Trem da Alegria promete-mete-mete-mete, garante
que o riso será mais barato,dora-dora-dora em diante
que o berço será mais confortável,
que o sonho será interminável,
que a vida será colorida, etc e tal.
e na primavera tudo vai acontecendo assim tal Vital Farias cantando Leminski
voce me amava
disse
a margarida
a margarida
é doce
amarga a vida
Veja você
Arco-íris já mudou de cor
Uma rosa nunca mais desabrochou
Eu não quero ver você com esse
Gosto de sabão na boca (Bis)
Veja meu bem
Gasolina vai subir de preço
Eu não quero nunca mais seu endereço
Ou é o começo do fim ou é o fim
Eu vou partir pra cidade garantida, proibida
Arranjar meio de vida, Margarida
Pra você gostar de mim
E essas feridas da vida, Margarida
E essas feridas da vida, amarga vida
Pra você gostar
Gasolina já subiu de preço
Eu não quero nunca mais seu endereçoNo Pé do Lajeiro
João do Vale
Ou é o começo do fim ou é o fim
Eu vou partir pra cidade garantida, proibida
Arranjar meio de vida, Margarida
Pra você gostar de mim
E essas feridas da vida, Margarida
E essas feridas da vida, amarga vida
Pra você gostar
Chii! Lá vem a Onça com João do Vale e Tom Jobim, fujamos para o Bar do Costa pois João tomou muito goró ali...
Ah! Eu vou dar uma volta
Lá na mata do sapé
Onde mora o papa-mé
O furão e a caipora
Que o gato fora de hora
Faz visita no poleiro
É no pé do lajeiro
Aonde a onça mora
É no pé do lajeiro
Aonde a onça mora
Mas inté minha noiva viu
A carreira que eu levei
Nos caminho que eu passei
Quase morro de gritar
Pois a danada com mania de valente
Veio inté o meu terreiro
Pra mode me envergonhar
É no pé do lajeiro
Aonde a onça mora
É no pé do lajeiro
Aonde a onça mora
Ah! eu vou pegar a carabina
Eu vou calçado de botina
Pra cobra não me morder
Que não é de hoje nem é de ontem
Que o bicho vem no terreiro
Pra mode me envergonhar
Mas hoje em dia
Quem pode ter na certeza
Nem que peça a baronesa
Que hoje eu vou lhe matar
É no pé do lajeiro
Aonde a onça mora
É no pé do lajeiro
Aonde a onça mora
Avenida Maracanã esquina com São Francisco Xavier, num prédio do lado direito para quem quem vem do centro, sempre tem uma rosa vermelha florindo, e é o ano todo.
ResponderExcluirFico admirando a persistência da flor e minha paciência aumenta diante do imenso engarrafamento.
Obs: Essa música da margarida é atemporal. Pode ir hoje no Sana ou em qualquer alojamento ou bar de faculdade que ela tá tocando.
Leila Sales.
O que é o Sana? Amanhã de bicicleta procurarei a rosa na Maracanã pois a gasolina vai subir de preço, dizem.
ResponderExcluirE recordei o boneco de palha da Vera Brasil
sergio rosa
Revendo antigos brinquedos
Dos velhos tempos de criança
Achei você
Meu bonéco de palha
Do sorriso pintado de esperança
E sem querer recordei
O pensamento remoçado
Os sonhos meus
Os desejos meus esquecidos no passado
Tristeza e alegria
Tudo aquilo que eu sentia no meu coração
Eu lhe contava assim
E alimentava em mim a chama da ilusão,
Tristeza e alegria
Tudo aquilo que eu sentia no meu coração
Eu lhe contava assim
E alimentava em mim a chama da ilusão,
Revendo antigos brinquedos
Dos velhos tempos de criança
Guardei você
Meu boneco de palha
Para sempre na minha lembrança
http://www.youtube.com/watch?v=v5FH27sMTFg
Thiago de Melo, do Amazonas, com mata verde para o Jacaré amigo.
ResponderExcluirDebora
O animal da floresta
De madeira lilás (ninguém me crê)
se fez meu coração. Espécie escassa
de cedro, pela cor e porque abriga
em seu âmago a morte que o ameaça.
Madeira dói?, pergunta quem me vê
os braços verdes, os olhos cheios de asas.
Por mim responde a luz do amanhecer
que recobre de escamas esmaltadas
as águas densas que me deram raça
e cantam nas raízes do meu ser.
No crepúsculo estou da ribanceira
entre as estrelas e o chão que me abençoa
as nervuras.
Já não faz mal que doa
meu bravo coração de água e madeira.
Acho que seria uma boa essa onça modernista na voz do Marcelinho.
ResponderExcluirSonia
Oswald de Andrade
O Zé Pereira chegou de caravela
E perguntou pro guarani da mata virgem
- Sois cristão?
- Não. Sou bravo, sou forte, sou filho da Morte
Teterê tetê Quizá Quizá Quecê!
Lá longe a onça resmungava Uu! ua! uu!
O negro zonzo saído da fornalha
Tomou a palavra e respondeu
- Sim pela graça de Deus
Canhem Babá Canhem Babá Cum Cum!
E fizeram o Carnaval
O Sana é uma vila,um arraial, fica perto de Casimiro de Abreu. Antigo reduto hippie, mas frequentado hoje também por pessoas diversas. Tem cachoeiras, mata,um céu lotado de estrelas e moradores gentis.
ResponderExcluirA Rosa está num jardim pequeno, quase encostada no portão de um prédio perto do posto de gasolina. Ela é vermelha, mas também tem uma branquinha.
Leila.
Leila
ResponderExcluirPassei lá acho que fotografei sua rosa e enviarei cópia para o editor do Jacaré para ver se ele publica.
Sergio Rosa
Ah, que bonito...
ResponderExcluirEra uma vez um amigo que criou o sexto motivo da rosa: A Gentileza.
Cecília deve estar contente,eu também fiquei.
Leila Sales