Isso mesmo, fora os eventos, tudo aqui pode ser vento pois sem mentir não há amor e, entre o amor e a verdade, Jacaré ama e mente
O teu amor é uma mentira
Que a minha vaidade quer
E o meu, poesia de cego
Você não pode ver
Faça-se uma mentirinha doce como a aí de cima, convide-se a amada para a cozinha e diga segredos de liquidificador que verdades não serão
Eu protegi o teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor
Pra qualquer um na rua, Beija-flor
Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador
Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
e se isso acontecer, é importante que seja verdade o segredo ? Claro que é mentira pois segredo não se conta, e se se contou, então não é segredo é mentira. Senão vejamos:
Reinvenção - Cecilia MeirelesPolêmico, Noel pergunta "Pra que mentir?" se tu sabes que te quero se não tens a malícia de toda mulher
Anda o sol pelas campinas
e passeia a mão dourada
pelas águas, pelas folhas...
Ah! tudo bolhas
que vem de fundas piscinas
de ilusionismo... — mais nada.
Mas a vida, a vida, a vida,
a vida só é possível
reinventada.
Vem a lua, vem, retira
as algemas dos meus braços.
Projeto-me por espaços
cheios da tua Figura.
Tudo mentira! Mentira
da lua, na noite escura.
Não te encontro, não te alcanço...
Só — no tempo equilibrada,
desprendo-me do balanço
que além do tempo me leva.
Só — na treva,
fico: recebida e dada.
Porque a vida, a vida, a vida,
a vida só é possível
reinventada.
Verdades
A ida jacarense ao Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, a visitar Oswald de Andrade, está confirmada para o último fim de semana de novembro, numa missão precursora para a Bienal da Arte de 2012.
à noite, sob a direção da jacarense Sônia Saouza, serão comidos sanduiches de pernil no Bar do Estadão, na Consolação