Ala, la ô, ô, ô, ô, ô
Jacaré acordou cantando assim e anunciando as delícias, todas feitas por mãos jacarenses.
E de 1941, veio Carlos Galhardo cantar para a chamada da água
Allah-la-ô, ô ô ô, ô ô ô ôMas que calor, ô ô ô, ô ô ô
Atravessamos o deserto do Sahara
O sol estava quente,
queimou a nossa cara
Viemos do Egito
E muitas vezes nós tivemos que rezar
Allah-Allah-Allah,
meu bom Allah
Mande água pra Ioiô
Mande água pra Iaiá
Allah, meu bom Allah
Beth Carvalho, sabendo da festa fez questão de cantar Allah-la-ô também.
Mesa oásis feita por Magrite para nossa festa - desde 1925
No almoço festa-canção será possível conhecer as iguarias e diferenciarias entre um Oásis e uma Vereda, essa por Graciliano Ramos.
Num oásis recita-se Rubayat
"Debaixo de um arbusto o pão e uma garrafa de vinho e meus poemas
Tudo que preciso
E tu, que do meu lado cantas um deserto e o deserto se torna então no paraíso"
- Se entrega, Corisco!
- Eu não me entrego, não!
Eu não sou passarinho
Pra viver lá na prisão
Não me entrego ao tenente
Não me entrego ao capitão
Eu me entrego só na morte
De parabelo na mão
(Mais forte são os poderes do povo!)
O sertão vai virar mar
E o mar vai virar sertão
- Eu não me entrego, não!
Eu não sou passarinho
Pra viver lá na prisão
Não me entrego ao tenente
Não me entrego ao capitão
Eu me entrego só na morte
De parabelo na mão
(Mais forte são os poderes do povo!)
O sertão vai virar mar
E o mar vai virar sertão
Nosso almoço será também um oásis ou vereda, como queiram, pois teremos banho de mangueira.
Foi a ordem que ele deu
e cumpriremos
Venham todos !
Tragam seus camelos !
Nenhum comentário:
Postar um comentário