Jacaré filosofa:
Muito custa ao homem revelar-se mau, até aos seus próprios olhos; e não se atrevendo, faz-se hipócrita, assim falou Jaime Balmes
E da hipocrisia fez-se o falso moralista, assim falou Nelson Sargento
Você condena o que a moçada anda fazendo
e não aceita o teatro de revista
arte moderna pra você não vale nada
e até vedete você diz não ser artista
...
Segunda-feira chega na repartição
pede dispensa para ir ao oculista
e vai curar sua ressaca simplesmente
Você não passa de um falso moralista
Jacaré, com toda pluralidade, revive as músicas da semana pedidas pelos diversos matizes da nação jacarense representada por Luciano, Berg, Rachel, Jairo, Sheilas e João Guerreiro
Primeiro, Benito de Paula
Eh! Meu amigo Charlie
Eh! Meu amigo
Charlie Brown, Charlie Brown... Se você quiser
A lebre mais bonita
Do Imperial
...
Se você quiser
Vou lhe mostrar
Meu Rio de Janeiro
E nosso carnaval
Charlie!
Segundo, Nelson Ned
Perfume de gardênia,
Tem tua boca,
Belíssimas cambiantes,
De luz tem teu olhar,
Teu riso é uma rima,
De alegres notas,
Macios teus cabelos,
Qual ondas sobre o mar.
Teu corpo é uma cópia
De Vênus e provocas,
Inveja nas mulheres,
Terceiro, Belchior
Dentro do carro
Sobre o trevo
A cem por hora, ó meu amor
Só tens agora os carinhos do motor
...
E as paralelas dos pneus n'água das ruas
São duas estradas nuas
Em que foges do que é teu
Quarto, Oldair José
Nada do que eu quiser vai modificar sua opinião
Tudo eu já fiz pra convencer o seu coração
Nada me faz mais triste do que você duvidar de mim
Tudo até parece que de repente chegou
Mas quando você me abraça
Tudo passa tão de repente
Nesse caso, você é a maçã e eu sou a serpente
Então, Jacaré entrou no quarto e foi-se a dormir esperando que a Coordenação do Bloco organize a festa de maio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário