Jacaré passou a segunda meio assim: com a cabeça revolta e estrondante por mares nunca d'antes navegados mas teve condições de navegar até as fotos produzidas por:
Denise Canthe no facebuque
Candido Pardal no seu orcute
De tão boa a festa, Adamastor ganhou uma estátua em Portugal
Fernando Pessoa fez-lhe uma poesia e Paulo Autran a declamou
O MOSTRENGO
O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
A roda da nau voou três vezes,
Voou três vezes a chiar,
E disse: «Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tectos negros do fim do mundo?»
E o homem do leme disse, tremendo:
«El-Rei D. João Segundo!»
«De quem são as velas onde me roço?
De quem as quilhas que vejo e ouço?»
Disse o mostrengo, e rodou três vezes,
Três vezes rodou imundo e grosso.
«Quem vem poder o que só eu posso,
Que moro onde nunca ninguém me visse
E escorro os medos do mar sem fundo?»
E o homem do leme tremeu, e disse:
«El-Rei D. João Segundo!»
Três vezes do leme as mãos ergueu,
Três vezes ao leme as reprendeu,
E disse no fim de tremer três vezes:
«Aqui ao leme sou mais do que eu:
Sou um povo que quer o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade, que me ata ao leme,
De El-Rei D. João Segundo!»
Dessas tormentas, Adamastor fugiu com Luz del Fuego, que é o que ele gosta, e cantarolando Chiquita Bacana - existencialista
Chiquita bacana lá da Martinica
Se veste com uma casca de banana nanica
Não usa vestido, não usa calção
Inverno pra ela é pleno verão
Existencialista com toda razão
Só faz o que manda o seu coração.
Saudaçoes, Braguinha!
Essa foto da Luz del Fuego ou da Lucélia Santos no filme?
ResponderExcluirRoberto