Os jacarenses são lunares instigantes e inverteram a maior aproximação da lua cheia hoje, sábado, com a mãe terra, o que não acontece desde 1992, pois é inverteram com a chegada do outono que será amanhã: isso foi obra da jacarense Sônia Balão.
Mas os incunábulos textos, com apoio da Tania, nos trouxeram de volta à razão e quem ainda tiver dúvidas, que leia no incunábulo abaixo:
João foi pegar a lua e trazê-la para cá como materialização, através das fotos Laurent Laveder, do perigeu que acontecerá hoje.
E o surrealismo tudo resolve, quando se quer, então Jacques Prévert, ficou fumando aquele cigarrinho acompanhado de uma taça de vinho e a lua, sem inveja ou rancor, sentou-se ao seu lado e o tempo infinito começou a continuar
Lua - Manuel Bandeira
A proa reta abre no oceano
Um tumulto de espumas pampas.
Delas nascer parece a esteira
Do luar sobre as águas mansas.
O mar jaz como um céu tombado.
Ora é o céu que é um mar, onde a lua,
A só, silente louca emerge
Das ondas-nuvens toda nua.
Ângela Maria, avisa: a lua é dos namorados
Todos êles estão errados
A lua é dos namorados
Lua que no céu flutua
Lua que nos dá luar
Lua , oh lua
Lua , oh lua
Querem te passar pra trás
Lua , oh lua
Querem te roubar a paz
Lua , oh lua
Não deixa ninguém te pisar
Lua que no céu flutua
Lua que nos dá luar
Lua,oh lua
Não deixa nimguém te pisar
Todos eles estão errados
A lua é dos namorados
sábado, 19 de março de 2011
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Hoje a Lua é grande, hoje é dia de São José. Amanhã é dia de não comer carne de bicho.(dia mundial sem carne)
ResponderExcluirFalando em bicho, meus amigos Jacaré Adamastor e Sérgio, vcs. Viram os miquinhos cruzando a Torres Homem com Abaeté?
Fiquei alegre por ver os bichinhos, mas preocupada pensando... Será que foram abandonados nas árvores? Serão fugidos de alguma matinha destruída por perto?
Leila.
Obs:A Lua é dos namorados, minha mãe é quem diz.
Leila.
Quem namorou sabe que a lua é dos namorados, quem namora também sabe. E quem namorará?
ResponderExcluir- Os namoradores que veem São Jorge na lua, como cantou Ismael Silva: "eu quero uma mulher bem nua" ou Vinícius "como a própria lua, tão cheia de pudor que vive nua"
Que os miquinhos venham a se dar bem com as maritacas da Vila.
Um amigo me mandou as quatro estações de Vivaldi que juntas com as Estações do Ano de Nelson Sargento saúdam o outono.
Pena que os ocidentais furiosos, os furiosos não todos, fizeram da guerra cicvil do Líbano, uma guerra militar.
Brasil não foi furioso mas tíbio, quando poderia ser do lado do povo líbio.
Sergio Rosa
Troquei Libia por Líbano mas o radical é o mesmo e lá já foi assim no século XX
ResponderExcluirPena que os ocidentais furiosos, os furiosos não todos, fizeram da guerra cicvil do Líbano, uma guerra militar.
Brasil não foi furioso mas tíbio, quando poderia ser do lado do povo líbio.
Sergio Rosa
Sobre o conflito na Líbia, a ONU e seu conselho de segurança, tem se posicionado ao longo do tempo de modo contraditório, mantendo-se distante dos interesses dos vitimados pelas guerras, desrespeitando inclusive, a soberania dos Estados-Nação em conflito. O Brasil foi omisso, agora parece que vai tentar consertar o erro por meio de comunicados.
ResponderExcluirPor outro lado, o número de refugiados no mundo só faz crescer. Nosso país por exemplo, acolhe povos sem perspectiva de retorno aos seus locais de origem ao mesmo tempo em que não dispõe de estrutura que garanta minimamente a sobrevivência e adaptação dessas pessoas.
Pouca coisa mudou desde que Jorge Mautner cantou:”Em Hiroshima, a bomba caiu, caiu em cima da população civil!
Leila Sales.
Willian Bennett mergulhando na Modinha de Villa Lobos, Sebastião Tapajós no Chôro número um e Turíbio Santos debulhando Bach nesse dia cheio de luz. Eita, é bom viver longe da escuridão do Estado de Exceção!
ResponderExcluirLeila Sales
Um dia, gastos, voltaremos
A viver livres como os animais
E mesmo tão cansados floriremos
Irmãos vivos do mar e dos pinhais.
O vento levará os mil cansaços
Dos gestos agitados irreais
E há-de voltar aos nosso membros lassos
A leve rapidez dos animais.
Só então poderemos caminhar
Através do mistério que se embala
No verde dos pinhais na voz do mar
E em nós germinará a sua fala.
Sophia de Mello Breyner