sábado, 19 de março de 2011

Perigeu lunar em incunábulo e ao vivo

Os jacarenses são lunares instigantes e inverteram a maior aproximação da lua cheia hoje, sábado, com a mãe terra, o que não acontece desde 1992, pois é inverteram com a chegada do outono que será amanhã: isso foi obra da jacarense Sônia Balão.

Mas os incunábulos textos, com apoio da Tania, nos trouxeram de volta à razão e quem ainda tiver dúvidas, que leia no incunábulo abaixo:



João foi pegar a lua e trazê-la para cá como materialização, através das fotos Laurent Laveder, do perigeu que acontecerá hoje.



E o surrealismo tudo resolve, quando se quer, então Jacques Prévert, ficou fumando aquele cigarrinho acompanhado de uma taça de vinho e a lua, sem inveja ou rancor, sentou-se ao seu lado e o tempo infinito começou a continuar





Lua - Manuel Bandeira

A proa reta abre no oceano
Um tumulto de espumas pampas.
Delas nascer parece a esteira
Do luar sobre as águas mansas.

O mar jaz como um céu tombado.
Ora é o céu que é um mar, onde a lua,
A só, silente louca emerge
Das ondas-nuvens toda nua.

Ângela Maria, avisa: a lua é dos namorados



Todos êles estão errados
A lua é dos namorados
Lua que no céu flutua
Lua que nos dá luar

Lua , oh lua
Lua , oh lua
Querem te passar pra trás
Lua , oh lua
Querem te roubar a paz
Lua , oh lua
Não deixa ninguém te pisar

Lua que no céu flutua
Lua que nos dá luar
Lua,oh lua
Não deixa nimguém te pisar
Todos eles estão errados
A lua é dos namorados

sexta-feira, 18 de março de 2011

Outono, concentremos na lua e acendamos velas coloridas

Jacaré foi ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro assuntar sobre a chegada do outono



além das folhas caídas, encontrou-se com amigos do Jardim Botânico que lhe recitaram um soneto do sec XVIII

Quem viu alguma vez um grande carvalho seco,
Que como adorno algum troféu comporta,
Erguer ainda ao céu a sua velha cabeça morta,
Cujo pé não está firmemente em terra fixado,
Mas que, sobre o campo mais do que meio inclinado,
Mostra os seus braços todos nus e a sua raíz torta,
E, sem folhas que dê sombra, o seu peso suporta
Sobre um tronco nodoso em cem sítios podado;
E, se bem que ao primeiro vento ele deva a sua ruína,
E muito jovem, à sua volta tivesse firme a raiz,
Pelo popular devoto ser o único venerado:
Quem tal carvalho pôde ver, que ele imagine ainda
Como entre os citados, que mais florescem agora,
Este velho símbolo empoeirado é o mais reverenciado.

Joachim Du Bellay, Les Antiquités de Rome

Jacaré pensou, se aqui é outono, no norte é primavera então vamos a ela com Monet



dando seguimento na recepção do outono para amanhã, Jacaré leu J. G. de Araújo Jorge

Outono

O outono já chegou - aos arrufos do vento
as folhas num desmaio embalam-se pelo ar...

- vão caindo... caindo... uma a uma, em desalento
e uma a uma, lentamente, vão no chão pousar...

O céu perdeu o azul - vestiu-se de cinzento
e envolveu na neblina a luz baça do luar...
- na alameda onde vou, de momento a momento,
há um gemido de folha a cair e a expirar...

O arvoredo transpira as carícias dos ninhos,
e o vento a cirandar na curva das estradas
eleva o folhareu no espaço em redemoinhos...

Há um córrego a levar as folhas secas em bando...
- e à aragem que soluça entre as ramas curvadas,
parece que o arvoredo em coro está chorando!...

e dando os trâmites por findos:

um piano no equinócio de outono com Vera Inês em Autumn Leaves

um Nat King Cole, em 1957, no equinócio da primavera

ou Les Feiulles Mortes com Yves Montand




De saída, um vinho na praça, fumando um cigarrinho com o poeta surrealista Jacques Prévert :



Oh! je voudrais tant que tu te souviennes
Des jours heureux oů nous étions amis
En ce temps-la la vie était plus belle,
Et le soleil plus brűlant qu'aujourd'hui

Les feuilles mortes se ramassent a la pelle
Tu vois, je n'ai pas oublié...
Les feuilles mortes se ramassent a la pelle,
Les souvenirs et les regrets aussi

Et le vent du nord les emporte
Dans la nuit froide de l'oubli.
Tu vois, je n'ai pas oublié
La chanson que tu me chantais.

C'est une chanson qui nous ressemble
Toi, tu m'aimais et je t'aimais
Et nous vivions tous deux ensemble
Toi qui m'aimais, moi qui t'aimais
Mais la vie sépare ceux qui s'aiment
Tout doucement, sans faire de bruit
Et la mer efface sur le sable
Les pas des amants désunis.

Les feuilles mortes se ramassent a la pelle,
Les souvenirs et les regrets aussi
Mais mon amour silencieux et fidele
Sourit toujours et remercie la vie
Je t'aimais tant, tu étais si jolie,
Comment veux-tu que je t'oublie?

En ce temps-la, la vie était plus belle
Et le soleil plus brűlant qu'aujourd'hui
Tu étais ma plus douce amie
Mais je n'ai que faire des regrets
Et la chanson que tu chantais
Toujours, toujours je l'entendrai!

terça-feira, 8 de março de 2011

Carnaval 2011 na Vila da Abaeté

Sexta feira, os bailes do Jacaré foram o abre alas do Carnaval em Vila Isabel



Sábado à noite, no Boulevard Vinte e Oito de Setembro, o Bloco Seu Largato Mama veio com alegria, samba e bateria - tudo muito bom




Domingo foi o desfile da Unidos de Vila Isabel na Sapucaí



Terça feira, o bloco Sorri p'ra mim fez sua costumeira saída com categoria

Foto de 2010 por problemas técnicos nas fotos de 2011

Tudo na mais pura beleza e mostrando que segunda feira na Vila da Abaeté espera por um Bloco

sábado, 5 de março de 2011

Os bailes do carnaval 2011 da criançada à viuvez - segundo clichê

Noel e Sergio Rosa chegaram ao baile abraçados - tudo são flores



O mascarado Noel recebeu a criançada com alegria e carinho



e na aula de batuque e só ouvido sem truque


e no tempo da vida chegou a adolescênca sorridente e faceira



como jacaré é bicho d'água, a chuva chegou e a batucada espontânea começou



seguindo mais o tempo da vida, uma viúva negra p'ra ninguém botar defeito



fim da festa não teve... tem é essa homenagem à fotgrafia em Sonia e Berg



PS: Mais fotos dos bailes do Jacaré na página do Pardal no Orkut

sexta-feira, 4 de março de 2011

É hoje sexta de caranaval bailes do Jacaré



tanto riso quanta alegria - Zé Keti, brilha no céu o astro rei - Nelson Sagento, mulata bossa nova - João Roberto Kelly, você pensa que cachaça é água - Zé e Zilda....


Carnaval 2011 - Eu sou eu, jacaré é bico d'água om o enredo

Nelson Sargento, um sambista de verdade

Baile à fantasia com samba, frevo, polca e corta jaca

Sexta - 4 de março -

Baile infantil : de 17 às 19 horas

Batalha de confetes : de 19 às 23 horas

Rua Visconde de Abaeté com Torres Homem


e o samba é esse

É DIA DE FOLIA
QUE FELICIDADE
HOJE JACARÉ HOMENAGEIA
NELSON SARGENTO
UM SAMBISTA DE VERDADE

FOI LÁ EM MANGUEIRA, ONDE TUDO COMEÇOU
ESTAÇÃO PRIMEIRA, " PRIMAVERA ECOOU "
O " SAMBA AGONIZA MAS NÃO MORRE "
NESTE CENÁRIO DE CARNAVAL
VISTA SUA FANTASIA,
E COM ALEGRIA BRINQUE ATÉ O FINAL.

NESSA FOLIA !

quarta-feira, 2 de março de 2011

Jacaré e Loucura Suburbana não são co irmãos...

são irmãos mesmo

o Loucura Suburbana é o Bloco cujos componentes são pacientes e profissionais do Hospital Psiquiátrico Nise da Silveira; moradores do Engenho de Dentro e amigos do Hospital e, se você quiser, você é amigo e se chegue lá



no grupo musical e na organização do Bloco está lá nosso jacarense Abel do Cavaco



o Bloco concentra a partir das 15 horas nas dependências do Hospital e desfila pelas ruas do Engenho de Dentro

solte a loucura que tens dentro e vá ao Engenho de Dentro e veja o desfile de 2009


Na sexta feira, temos a programação carnavalesca do Jacaré, venha também e todos são convidados a participar da decoração da esquina, a partir das 13 horas, para capricharmos na recepção a Nelson Sargento - um sambista de verdade e jacarense de coração