sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023
A Vila Isabel acordou triste, nosso Agostinho partiu
A cerveja tá gelada
Abre uma e é pra já, assim cantava o Jacaré para o amigo Agostinho
Tomazi, freguês costumeiro, gostava de tomar um maracujá
Teve uma noite que Agostinho sonhou que o Tomazi não tinha pago uma das doses, foi o dia inteiro de discussões dos frequeses depondo a favor e contra o Agostinho, no final rolou maracujá pra todo mundo
O bar do Costa era assim quando o Aldo, indignado porque o bar não abriu no carnaval, escreveu essa carta aberta ao Augustinho:
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Caro Augusto
Crônicas de Esquina 10
Desculpas à parte, permita-me dirigir-lhe algumas palavras à guisa de protesto. Tenho quase a certeza de que os motivos que me levaram à crônica sejam mesmo uma espécie de sentimento coletivo compartilhado por todos aqueles que, dia após dia, pagam-lhe uma espécie de dízimo que lhe engorda o cofre, apesar das costumeiras reclamações.
Mas vamos aos fatos. Não é de bom alvitre, meu caro gajo, relegar-nos à condição de órfãos em pleno carnaval. Afinal, a ordem do Rei, submetendo-nos a idas e vindas por conta de bandas improvisadas, acrescenta-nos uma cota extra de sede. E como esta precisa ser morta, somos obrigados a vagar por aí, como aqueles que se perdem num deserto de raros oásis. Dirá você que exagero. Pode ser, mas quem começou? Acaso não é um grande exagero cerrar as portas do venerável bar sem consulta prévia aos seus não menos veneráveis usuários? Como dependentes químico-emocionais dessa esquina, longe dela caminhamos trôpegos como os coxos.
Antes que me diga, sei dos inúmeros bares que se escancaram e vendem – às vezes mais barato – os mesmos produtos que o seu. Mas, convenhamos, não é a mesma coisa. Onde estará o Luiz com seu mau-humor de mentirinha? E o Pontes, sempre solícito? Onde encontrar o atrapalhado Zé e o espaçoso Chico, esse Salles reinventado? Como ouvir a hecatombe de palavrões do Tuninho e o silêncio sepulcral do Ramos? E mais: com quem discutir por conta de uma cerveja mal comandada, mas que exige ser paga, ainda que outra vez? Não. Não é justo, dileto amigo. Mesmo em mesas outras, reclamamos por nosso espaço. Fora dele, somos quase estrangeiros. Além disso, responda-me: quem, em pleno gozo de um juízo perfeito, aturaria o Beça, Menudo, Tunico, Serginhos, o Bira com suas brincadeiras de 0800, a purrinha do Athayde e a apropriação indébita de pequenos petiscos que o Manoel tanto aprecia?
O fechamento do bar durante as festas momescas teve requintes de crueldade. Eu juro que vi o Vitório sentado no meio-fio chorando feito criança abandonada. De minha parte, fui mesmo mal-educado deixando de cumprimentar o seu Carlinhos só porque não o reconheci sentado em outro bar. E você, augusto patrício, é o único culpado. Foi você, nobre galego, quem submeteu à clausura – mantido a pão e água – nosso amigo Sérgio Rosa. Em sua lusa maldade, deixou o pobre Edinho entregue à própria sorte, um quase peregrino pelas ruas de Vila Isabel. Agora mesmo, quando preciso encerrar a crônica para comprar cigarros, terei que deparar com o peso de uma esquina vazia, sem sueca e sem purrinha. Ora, francamente, seu Augustinho, que papelão, hein?
Chateadamente, subscrevo-me
Aldo Guerra
E aí, Ramon, hoje não terá o melhor bolinho vagem do mundo.
Jacaré encerra essa mensagem com o presente que Agostinho deu à Juliana na festa de casamento
terça-feira, 14 de fevereiro de 2023
Eu Sou eu, Jacaré é Bicho d´água
convida
Xangô de verde e rosa da Mangueira
100 anos de partido alto
Baile de carnaval a céu aberto
Sexta feira 17 de fevereiro
de 17 às 22 horas
Visconde de Abaeté com Torres Homem
A vacinação afastou o surto da covid, assim Jacaré volta às ruas homenageando o grande partideiro e diretor de harmonia da Estação Primeira de Mangueira.
terça-feira, 6 de julho de 2021
Sonia, Maria Helena e Sergio - juntos novamente em outra esfera. Choremos a partida com imagens da alegria sempre com a nossa Sônia
História linda dos sorrisos de família
No Loucura Suburbana
Pintura - O sorriso
Aniversário de Noel
Lindos momentos com a Sônia
A foto mais festejada de Noel Rosa
Sorrisos - Abaeté com Torres Homem
Jogos da Copa em Vila Isabel
Festa no Quintal da Sônia
Pintura - O casal
Festa de São João do Jacaré
A força das mulheres Sônia no Jacaré
E o estandarte segue para o céu com nossa Sônia
E aqui cantemos, ouvindo a inconfundível voz da Sônia nos dando a ordem:
quinta-feira, 24 de junho de 2021
A festa de 2021 será São João + 365 pois será em 2022. Em 2010 foi São João + 30. Viva São João
Jacaré tem e terá história com imagens do passado, futuro e presente.
Imagem do passado
Em 2010, como a festa aconteceu em julho então foi chamada de São João mais trinta com Fred na sanfona e muita alegria dançada.
Com as jacarenses no São João mais 30
Com dança da quadrilha, noiva e noivo
Daí o São João 2020 foi comemorado em 2019, ilustrado com o zap da jacarense Sheila.
São João mais 365 será com essa fogueira, que ficará acesa até lá.
Então cantemos pois Noel está a nos chamar como mostra a foto aqui desde 2010.
Olha pro céu, meu amor
Vê como ele está lindo
Olha praquele balão multicor
Que lá no céu vai sumindo
Foi numa noite, igual a essa
Que tu me deste o teu coração
O céu estava, assim em festa
Pois era noite de São João
Havia balões no ar
Xote, baião no salão
E no terreiro, o teu olhar
Que incendiou meu coração
sábado, 12 de junho de 2021
Dia dos namorados: missão do Santo casamenteiro. Vamos resistir porque vem aí Bom Tempo. As festas do Jacaré na rua voltarão quando a vacina espantar o vírus e o povo espantar o presidente do mal.
Quem é da Vila, e Jacaré é, sabe que as maritacas trazem bom tempo
Maritacas - Renato Araújo
Antes da pular é hora de cantar bom tempo, simbora cantar
Um marinheiro me contou
Que a boa brisa lhe soprou
Que vem aí bom tempo
O pescador me confirmou
Que o passarinho lhe cantou
Que vem aí bom tempo
Ao ver chegar as maritacas, Jacaré com Luiz Gonzaga começa a chamar a festa para os casórios
Olha pro céu meu amor, assim cantava Gilberto Gil
Daí vieram recordações das festa do Jacaré na rua, que virão a voltar quando a vacina espantar o vírus e o povo espantar o presidente do mal.
Cantemos os matrimônios do Lalá
Eu pedi numa oração
Ao querido São João
Que me desse um matrimônio
São João disse que não
São João disse que não
Isto é lá com Santo Antônio
...
A São Pedro fui correndo
Nos portões do paraíso
Disse o velho, num sorriso
"Minha gente, eu sou chaveiro"
"Nunca fui casamenteiro"
A festa fica por aqui, está difícil fazer festa nesse tempo no nosso país, mas é preciso cantar.
Nos encontramos em São João, assim falou Jacaré
quinta-feira, 27 de maio de 2021
Nelson Sargento, nosso jacarense eterno, obrigado
20 de setembro de 2014 - sábado
E começa cantando com Nelson Sargento:
Inspiradora de amores
Oh! primavera idolatrada
Sublime estação das flores
A primavera triunfal
São as estações do ano
Num desfile magistral
A primavera
Matizada e viçosa
Pontilhada de amores
Engalanada, majestosa
Desabrocham as flores
Nos campos, nos jardins e nos quintais
A primavera é a estação dos vegetais
Fevereiro de 2011
trocou a camisa e falou: com a camistea do Bloco cantarei como um jacarense, sendo abraçado pelo novo Gerente dos Boêmios, Bizzi: