terça-feira, 22 de abril de 2014

Hanna Barbera, Lucas e Jacaré vão à celebração de São Jorge antes da festa de 3 maio com Chopin à còté


O amigo Lucas Dias nos mandou essa observação importante a respeito da ilustração da próxima passada edição da página do Jacaré:

"o desenho não é meu, é de Hanna & Barbera. Só fiz a montagem no estilo jacareano. Risos e Abraços."

Ora, diante da possibildade de ações judiciais, Jacaré sente-se na obrigação de registrar a correção e também negociou com Hanna Barbera que, caso nosso amigo seja preso, Zé Colméia levará mel à cadeia. o que parece provável como visto na foto dos preparativos:


Enquanto a cadeia não vem, o santo Guerreiro vem e dia 23 Jacaré sairá seco para um caldo de galo com cerveja preta...



... que em geral ocorre na Paulistinha com o Berro da Viúva

Nesse clima de festa geral, Jacaré junta-se também ao Dia da Terra no Planeta Somho

Aqui ninguém mais ficará
Depois do sol
No final será
O que não sei, mas será
Tudo demais
Nem o bem, nem o mal
Só o brilho calmo dessa luz...

O planeta calma será Terra
O planeta sonho será Terra
E lá no fim daquele mar
A minha estrela vai se apagar
Como brilhou
Fogo solto no caos...


Aqui também
É bom lugar de se viver
Bom lugar será
O que não sei, mas será
Algo a fazer
Bem melhor que a canção
Mais bonita que alguém lembrar...

A harmonia será Terra
A dissonância será bela
E lá no fim daquele azul
Os meus acordes vão terminar
Não haverá, outro som pelo ar...


O planeta sonho será Terra
A dissonância será bela
E lá no fim daquele mar
A minha estrêla vai se apagar
Como brilhou, fogo solto no caos..


Como a noite veio chegando, Jacaré mergulhou num Noturno com Chopin  recitando Cora coralina



Eu sou a terra, eu sou a vida.
Do meu barro primeiro veio o homem.
De mim veio a mulher e veio o amor.
Veio a árvore, veio a fonte.
Vem o fruto e vem a flor.

 
Eu sou a fonte original de toda vida.
Sou o chão que se prende à tua casa.
Sou a telha da coberta de teu lar.
A mina constante de teu poço.
Sou a espiga generosa de teu gado
e certeza tranqüila ao teu esforço.

Sou a razão de tua vida.
De mim vieste pela mão do Criador,
e a mim tu voltarás no fim da lida.
Só em mim acharás descanso e Paz.

Eu sou a grande Mãe Universal.
Tua filha, tua noiva e desposada.
A mulher e o ventre que fecundas.
Sou a gleba, a gestação, eu sou o amor.

A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu.
Teu arado, tua foice, teu machado.
O berço pequenino de teu filho.
O algodão de tua veste
e o pão de tua casa.

E um dia bem distante
a mim tu voltarás.
E no canteiro materno de meu seio
tranqüilo dormirás.

Plantemos a roça.
Lavremos a gleba.
Cuidemos do ninho,
do gado e da tulha.
Fartura teremos
e donos de sítio
felizes seremos.

Deppis desse descanso todo, mãos à obra para as festas e para o Jacaré Trabalhador de 3 de maio.

 não percam

Nenhum comentário:

Postar um comentário