Chico Buarque com a flor da mangueira na corajosa chegada da Primavera - Exaltação
Mangueira teu cenário é uma beleza
Que a natureza criou
O morro com seus barracões de zinco
Quando amanhece que explendor
Todo mundo te conhece ao longe
Pelo som dos seus tamborins
E o rufar do seu tambor
Chegou ô, ô, ô, ô
A Mangueira chegou, ô, ô
Beth Carvalho exclama: sei lá Mangueira !
Vista assim do alto mais parece o céu no chão
Mais parece um céu no chão
Sei lá,
Em Mangueira a poesia fez um mar, se alastrou
E a beleza do lugar, pra se entender
Tem que se achar
Que a vida não é só isso que se vê
É um pouco mais
Que os olhos não conseguem perceber
E as mãos não ousam tocar
E os pés recusam pisar
Sei lá não sei...
Sei lá não sei...
Não sei se toda beleza de que lhes falo
Sai tão somente do meu coração
Em Mangueira a poesia
Num sobe e desce constante
Anda descalça ensinando
Um modo novo da gente viver
De sonhar, de pensar e sofrer
Sei lá não sei, sei lá não sei não
A Mangueira é tão grande
Que nem cabe explicação..."
A coragem da flor da manga
Foi crescer verde e rosa
Pois, quando Escola de Samba ainda não tinha se tornado objeto de consumo do mundo midiático, os analistas de moda e grandes costureiros vaticinavam, com a idiotice da objetividade:
- se vestir de verde rosa é cafona.
A Escola de Samba de Cartola, Nelsons e Carlos Cachaça, com Xangô, Delegado, Dona Zica e Dona Neuma já era linda
- e a flor da mangueira nunca ouviu essa babaquice de moda cafona ou up to date
Assim nessa chegada da Primavera, Jacaré se veste de verde e rosa da Mangueira e chama:
Hoje - sábado - 21 de setembro
de 19 às 23 horas
Festa da Primavera
à luz da lua de Vila Isabel
Abaeté com Torres Homem
Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Noel Rosa também foi à Mangueira propagar o Jacaré
E as flores florirão da mesma maneira, assim falou Alberto Caieiro. E cigarras sempre cantam, seja ou não verão completou Cartola
Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma
Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.
Noel Rosa também foi à Mangueira propagar o Jacaré
Lá no morro da Mangueira
Bem em frente a ribanceira
Uma cruz a gente vê
Quem fincou foi a Rosinha
Que é cabrocha de alta linha
E nos olhos tem seu não sei que
Numa linda madrugada
Ao voltar da batucada
Pra dois malandros olhou a sorrir
Ela foi se embora
Os dois ficaram
E depois se encontraram
Pra conversar e discutir
Lá no morro
Uma luz somente havia
Era lua que tudo assistia
Mas quando acabava o samba se escondia
Na segunda batucada
Disputando a namorada
Foram os dois improvisar
E como em toda façanha
Sempre um perde e outro ganha
Um dos dois parou de versejar
E perdendo a doce amada
Foi fumar na encruzilhada
Passando horas em meditação
Quando o sol raiou
Foi encontrado
Na ribanceira estirado
Com um punhal no coração
Lá no morro uma luz somente havia
Era Sol quando o samba acabou
De noite não houve lua
ninguém cantou
e Alceu Valença lembra que há de chupar manga ao final da festa tropicana
Bem em frente a ribanceira
Uma cruz a gente vê
Quem fincou foi a Rosinha
Que é cabrocha de alta linha
E nos olhos tem seu não sei que
Numa linda madrugada
Ao voltar da batucada
Pra dois malandros olhou a sorrir
Ela foi se embora
Os dois ficaram
E depois se encontraram
Pra conversar e discutir
Lá no morro
Uma luz somente havia
Era lua que tudo assistia
Mas quando acabava o samba se escondia
Na segunda batucada
Disputando a namorada
Foram os dois improvisar
E como em toda façanha
Sempre um perde e outro ganha
Um dos dois parou de versejar
E perdendo a doce amada
Foi fumar na encruzilhada
Passando horas em meditação
Quando o sol raiou
Foi encontrado
Na ribanceira estirado
Com um punhal no coração
Lá no morro uma luz somente havia
Era Sol quando o samba acabou
De noite não houve lua
ninguém cantou
e Alceu Valença lembra que há de chupar manga ao final da festa tropicana
Da manga rosa
Quero gosto e o sumo.
Melão maduro, sapoti, juá.
Jaboticaba, teu olhar noturno;
Beijo travoso de umbú cajá.
Quero gosto e o sumo.
Melão maduro, sapoti, juá.
Jaboticaba, teu olhar noturno;
Beijo travoso de umbú cajá.
Pele macia,
Ai! carne de cajú!
Saliva doce, doce mel,
Mel de uruçú.
Ai! carne de cajú!
Saliva doce, doce mel,
Mel de uruçú.
ResponderExcluirÉ Jacaré, com essa parceria do Cartola e Fernando Pessoa fui sonhar em Casablanca
Sam - toca outra vez
Entre as estrelas do meu drama
Você já foi meu anjo azul
Chegamos num final feliz
Na tela prateada da ilusão
Na realidade onde está você
Em que cidade você mora
Em que paisagem em que país
Me diz em que lugar, cadê você
Você se lembra
Torrentes de paixão
Ouvir nossa canção
Sonhar em Casablanca
E se perder no labirinto
De outra história
A caravana do deserto
Atravessou meu coração
E eu fui chorando por você
Até os sete mares do sertão
Você se lembra...
http://letras.mus.br/geraldo-azevedo/81574/
ResponderExcluirUm homem apaixnado sou eu
http://letras.mus.br/frank-sinatra/135148/
You must remember this
A kiss is still a kiss
A sigh is just a sigh
The fundamental things apply
As time goes by
And when two lovers woo
They still say ,"I love you"
On that you can rely
No matter what the future brings
As time goes by
Moonlight and love songs
Never out of date
Hearts full of passion
Jealousy and hate
Woman needs man
And man must have his mate
That no one can deny
It's still the same old story
A fight for love and glory
A case of do or die
The world will always welcome lovers
As time goes by
Ass
Não sei quem sou
Queridos apaixonados do Jacaré, mandem uma reza, um axé, amanhã é minha defesa de tese, ai,ai!
ResponderExcluirleila sales.
Axé, Leila
ResponderExcluirObrigado, muito.
ResponderExcluirLeila Sales.