domingo, 29 de setembro de 2013

Jacaré canta uma reza com Alaíde Costa para Oscar Castro Neves


Onde está você ?

Onde está você
Se o sol morrendo te escondeu?
Onde ouvir você
Se a tua voz a chuva apagou?
Onde buscar se o coração
Bater de amor pra ver você?
Hoje a noite não tem luar
E eu não sei onde te encontrar
Pra dizer como é o amor
Que eu tenho pra te dar
Passa a noite tão devagar
Madrugada é silêncio e paz
E a manhã que já vai chegar
Onde te despertar?
Vem depressa de onde estás
Já é tempo do sol raiar
Meu amor que é tanto
Não pode mais esperar


Está na influência do jazz

Pobre samba meu
Foi se misturando se modernizando, e se perdeu
E o rebolado cadê?, não tem mais
Cadê o tal gingado que mexe com a gente
Coitado do meu samba mudou de repente
Influência do jazz
...
No afro-cubano, vai complicando
Vai pelo cano, vai
Vai entortando, vai sem descanso
Vai, sai, cai... no balanço!



  que vem com Agostinho dos Santos lá de 1962 no Carnegie Hall

Manhã, tão bonita manhã
Na vida uma nova canção
Cantando só teus olhos
Teu riso, tuas mãos
Pois há de haver um dia
Em que virás
Das cordas do meu violão
Que só teu amor procurou
Vem uma voz
Falar dos beijos perdidos
Nos lábios teus
Canta o meu coração
Alegria voltou
Tão feliz a manhã deste amor.


Está na chuva da roseira

Olha está chovendo na roseira
Que só dá rosa mas não cheira
A frescura das gotas úmidas
 ...
Pétalas de rosa carregadas pelo vento
Um amor tão puro carregou meu pensamento
Olha um tico-tico mora ao lado
E passeando no molhado
Adivinhou a primavera
...
Se lança em vasto rio de águas calmas
Ah, você é de ninguém
Ah, você é de ninguém



Está na despedida 







sábado, 28 de setembro de 2013

Águia e Jacaré anunciam: será camarão pelas mãos mágicas da Balão que é da Vila, não tem jeito, assim falou a Kizomba


Jogo feito, banca forte,
qual foi o bicho deu ?

Deu águia, símbolo da sorte
Pois vintes vezes venceu


Na ginga do estandarte
Portela derrama arte
Neste enredo sem igual

                                                                                           Faz da vida poesia
                                                                                          E canta sua alegria
                                                                                     Em tempo de carnaval


No Jacaré deu deu camarão em bobó


Camarão do Osmar 
um quintal nos fundos da praia do Mucuripe

Bem, sábado pela manhã, após ouvir e cantar as velas do Mucuripe,
sairá um batalhão de infantaria até a CADEG para compra do aipim, sem beber no Poleiro do Galo ( Me engana que eu gosto - capítulo 6)

As velas do Mucuripe
Vão sair para pescar
Vão levar as minhas mágoas
Pras águas fundas do mar
Hoje à noite namorar
Sem ter medo da saudade
Sem vontade de casar
Uns irão a cavalo com um presentes p'ra Raxel
Vergilius Romanus

e no domingo, na sutileza do amanhecer, uma esquadra seguirá para o Mercado de São Pedro a comprar camarão, mas sem beber nem comer sardinha no botequim do segundo andar ( do sétimo capítulo do Me engana que eu gosto)

Vem amor
Vem à janela ver o sol nascer
Na sutileza do amanhecer
Um lindo dia se anuncia
Veja o despertar da natureza
Olha amor quanta beleza
O domingo é de alegria
No Rio colorido pelo Sol
As morenas na praia (bis)
Que gingam no samba
E no meu futebol


Sônia, a artífice do camarão em bobó
Vera na flauta

Não será um bobó de camarão

Será um camarão ao bobó com o rebolado da Sônia Balão

Quando, onde e quanto :

13 de outubro de 2013 
a partir das 12 horas

na casa de uma cabrocha diretora jacarense
 na Vila

R$ 20,00
PS: Tinas prenhes de gelo à espera das bebidas levadas pelos convivas

Convites podem ser adquiridos:

 i - por email para :            Jairo : dutra_jairo@ig.com.br
                                           Sergio Rosa : srosa@alternex.com.br

 ii - através dos comentários da página do Jacaré, esse blog que vos fala

 iii - na esquina do Jacaré  procurar um jacarense, se não encontrar um, deixe contato e a grana com o Vitor, jornaleiro

 iv - telefonando prum ou pruma jacarense

 v - não aceitaremos convite pelo Facebook porque o Obama pode espionar e colocar veneno na comida, o que contrariará Candeia e Luiz Carlos da Vila





 E ao chegar na festa todos ouvirão, cantarão e dançarão:

Sou da Vila não tem jeito comigo eu quero respeito, sou da Vila o que que há, se você não acredita abre os braços amor meu negócio é sambar

e também essa na Kizomba

Valeu Zumbi
O grito forte dos Palmares
Que correu terras céus e mares
Influenciando a Abolição
Zumbi valeu
Hoje a Vila é Kizomba
É batuque, canto e dança
Jogo e Maracatu
Vem menininha pra dançar o Caxambu
Vem menininha pra dançar o Caxambu
Ô ô nega mina
Anastácia não se deixou escravizar
Ô ô Clementina
O pagode é o partido popular
Sarcedote ergue a taça
Convocando toda a massa
Nesse evento que com graça
Gente de todas as raças
Numa mesma emoção
Esta Kizomba é nossa constituição
Esta Kizomba é nossa constituição
Que magia
Reza ageum e Orixá
Tem a força da Cultura
Tem a arte e a bravura
E um bom jogo de cintura
Faz valer seus ideais
E a beleza pura dos seus rituais
Vem a Lua de Luanda
Para iluminar a rua
Nossa sede é nossa sede
De que o Apartheid se destrua
Vem a Lua de Luanda
Para iluminar a rua
Nossa sede é nossa sede
De que o Apartheid se destrua
Valeu
Valeu Zumbi


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

De La Fontaine a Luiz Carlos da Vila, assim será o almoço cantante do Jacaré


Todos sabem que Jacaré é feito, movido, dançado e cantado em Vila Isabel com a contribuição financeira da rapaziada militante.

Passa-se uma rifa durante a festa, soma-se à contribuição mensal dos simpatizantes, ora e meia os Bares davam uma forcícula, coisa que já não acontece mais.

Pois bem, vamos fazer uma festa em local fechado para, além de festejar, que é da espécie do Jacaré, fazermos finanças para a festa do aniversário de Noel Rosa.

Mais ou menos assim como foi feito no play do Flavinho em 2008:


A festa haverá, isso é certo, mas jacarenses já pegaram La Fontaine para guia de gestão, tá na moda esse negócio de gestão.

Então, Jacaré apela à nação jacarense que nos apresente a solução que a todos agrade, cantando os Saltimbancos



Jumento não é
Jumento não é
O grande malandro da praça
Trabalha, trabalha de graça
Não agrada a ninguém
Nem nome não tem
É manso e não faz pirraça
Mas quando a carcaça ameaça rachar
Que coices, que coices
Que coices que dá

Então, jacarenses , qual o melhor cardápio e data da festa, feijão da Tia Vicentina ?

Domingo, lá na casa do Vavá
Teve um tremendo pagode
Que você não pode imaginar
Provei do famoso feijão da Vicentina
Só quem é da Portela é que sabe
Que a coisa é divina



O pão, a farinha, feijão, carne seca
Quem é que carrega? Hi-ho
O pão, a farinha, o feijão, carne seca
Limão, mexerica, mamão, melancia
Quem é que carrega? Hi-ho
O pão, a farinha, feijão, carne seca
Limão, mexerica, mamão, melancia
A areia, o cimento, o tijolo, a pedreira
Quem é que carrega? Hi-ho



Dizem que o bobó de camarão está tomando força e ganhará com três corpos de vantagem desde a curva do Hospital, e daí foi-se ao Caymmi para pegar a receita e deu assim :


Bota castanha de caju
Um bocadinho mais
Pimenta malagueta
Um bocadinho mais
Bota castanha de caju
Um bocadinho mais
Pimenta malagueta
Um bocadinho mais
Amendoim, camarão, rala um coco
Na hora de machucar
Sal com gengibre e cebola, iaiá
Na hora de temperar




A mesma mão que faz um bobó é a mesma que faz um peixe com coco, né não Clara ?

Terezinha mandou convidar
No domingo vai dar um jantar
Terezinha mandou convidar
No domingo vai dar um jantar
É um peixe com coco eu vou lá
É um peixe com coco eu vou lá
É um peixe com coco eu vou lá
É um peixe com coco eu vou lá

A pinga vem do alambique
Valdomiro foi buscar
Terezinha na cozinha
Um peixe com coco tem bom paladar
É um peixe com coco eu vou lá
Antes do peixe tem tira gosto
Tem sardinha, tem ostra e atum
Tem manjuba, mexilhão, marisco
Tem agulha frita, siri, guaiamum
É um peixe com coco eu vou lá



No tempero tem salsa e tem cheiro
Cebolinha, tomate e limão
E tem alho, pimenta do reino
Tem coco, dendê, suco de camarão
É um peixe com coco eu vou lá
No final já de barriga cheia
O partido vai continuar
Todo mundo afroxando a correia
Cantando e sambando até o sol raiar
É um peixe com coco eu vou lá



Pra companhar pode ter uma bicada com lambu assado, assim falou Sivuca

Fumo de rolo arreio de cangalha
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Bolo de milho broa e cocada
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Pé de moleque, alecrim, canela
Moleque sai daqui me deixa trabalhar
E Zé saiu correndo pra feira de pássaros
E foi passo-voando pra todo lugar
Tinha uma vendinha no canto da rua
Onde o mangaieiro ia se animar
Tomar uma bicada com lambu assado
E olhar pra Maria do Joá




Quando o cardápio estava indo pro prelo pra imprimir, eis que chegou Monarco sugerindo um macarrão


Quitandeiro, leva cheiro e tomate
Pra casa do Chocolate que hoje vai ter macarrão
Prepara a barriga macacada
Que a boia tá enfezada e o pagode fica bom
Chega só 30 litros de uca
Para fechar a butuca
Desses negos beberrão
Chocolate, tu avisa a crioula
Que carregue na cebola e no queijo parmesão


Seja o rango que for...
pode provar que não tem veneno, assim falou Luiz Carlos da Vila

Provar que não tem veneno
Que não tem veneno, não, pode provar


O feijão que o mestre preparou naquela sexta-feira
Eu provei, todo mundo provou
Você não vai ser a primeira
Provar que não tem veneno...
O melado que a tia guardou está na compoteira
Eu provei, todo mundo provou
Você não vai ser a primeira
Provar que não tem veneno...
O pudim que Maria guardou dentro da geladeira
Eu provei, todo mundo provou
Você não vai ser a primeira
Provar que não tem veneno...
Eu comi, já bebi, repeti, eu não marco bobeira
Eu provei, todo mundo provou
Você não vai ser a primeira
Provar que não tem veneno...
Este samba é de Mestre Candeia e de Wilson Moreira
Eu gostei, todo mundo gostou
Você não vai ser a primeira
Provar que não tem veneno...

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Jacaré no Leleke, leque moleque e leros e boleros ao som de Bitter Campari



Jacaré atualíssimo entra no passinho do volante direcionado  pelo jacarense Luciano : LELEKES


Aaaaaaaaah lelek lek lek lek lek lek lek lek lek lek
Aaaaaaaaah lelek lek lek lek lek lek lek lek lek lek

Girando girando girando prum lado
Girando girando girando pro outro
Aaaaaaaaah lelek lek lek lek lek lek lek lek lek lek
Girando girando girando prum lado
Girando girando girando pro outro
No passinho do volante
Quero ver o baile todo

Esse é o novo passinho pra geral se amarrar
Ele é muito maneiro, qualquer um pode mandar
É a revelação aqui do Rio de Janeiro
Se você aprender vai mandar o tempo inteiro

 
 Esse nosso mesmo jacarense pediu então, ao seu garçon, uma dose de Bitter Campari, ultra amargo, e assim cantou :  Chirumba-bá, Gê-gererê ... Leque moleque

Primeiro a luz e o verbo
Depois reluz invenção
O sopro, o barro, a vida
Na carne de uma canção

É como um sonho, uma reza
Um ato de solidão
A energia dos doidos
Motor da imaginação
Não me peça que eu mate
O moleque que mora comigo
Ele é feito de barro
É meu lado bandido
É meu lado palhaço
É meu lado doído

Chirumba-bá
Gê-gererê
Amim sem dadá
Cafi com você

 Pií sem Holanda
Negão com Luanda
Nos braços da noite
Curtindo pr'a ver

O Sol amanhecer
Ê, Ê, Ê,
O galo que vai cantar
Cocorocar
A cobra que vai dançar
O Tchá-Tchá-Tchá
O Bode com seu chapéu
Bé, bé, bé

Francisco Orelana

E o palhaço quem é?
Quá, quá, quá
E o palhaço quem é?
Valença-ça
Ça


 No que a jacarense Roxane convidou Cyrano para passar um rifa sem leke nem moleque mas com lero. lero e bolero

Leros e leros
Traga branco o seu sorriso
Em que rua
Em que cidade
Eu fui mais feliz?
Leros, boleros
Música em sua vida!
Os acordes dissonantes
Estão na raiz
Dos meus cabelos

...
 Leros, boleros
Tangos e outras delícias

no mais...

 o almoço musical vem aí
                   no qual haverá um leilão 
                   de uma foto
                   da Rachel Welch
                  

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Jacaré professor, na luta dos mestres, está procurando aquele sopro que tocou na manifestação do Palácio Guanabara para trazê-lo ao aniversário de Noel Rosa

Ora, ora, do Palácio, que fica nas Laranjeiras, mandaram dizer que vão apurar quem fez a manifestação na madrugada de sábado para domingo.

Jacaré também quer apurar e convidar a turma para a festa do aniversário de Noel Rosa.

Vejam, leitores, que linda manifestação


Jacaré está ao lado dos professores do Rio de Janeiro, palavra que cabe um Estado e uma Cidade,  e não tergiversa, versa com Oswald de Andrade:

Erro de português

Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.


 Índios ritual do Kuarup - homenagem a Darcy Ribeiro

E Jacaré, modernista e existencialista com toda razão, vem p'ra uma aula de Português, por Oswald de Andrade:

Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro. 



Mostrando sua admiração pelos professores, Jacaré convoca o almoço musical de adesão aos festejos e finanças do Bloco para :

Dia 13 outubro em Vila Isabel
Façam contato pois esse festa não será no meio da rua
Pois lá tem o "u"
E como será dia de folga da companhia
A festa será doméstica, pero não domesticada.

Axé Paulo Freire, assim falou Jacaré

sábado, 21 de setembro de 2013

Jacaré na coragem de chegar à Primavera canta com Chico Buarque e Beth Carvalho - a festa é hoje 21 de setembro pois as flores floriirão da mesma maneira


Chico Buarque com a flor da mangueira na corajosa chegada da Primavera - Exaltação

Mangueira teu cenário é uma beleza
Que a natureza criou
O morro com seus barracões de zinco
Quando amanhece que explendor
Todo mundo te conhece ao longe
Pelo som dos seus tamborins
E o rufar do seu tambor
Chegou ô, ô, ô, ô
A Mangueira chegou, ô, ô



Beth Carvalho exclama: sei lá Mangueira !

Vista assim do alto mais parece o céu no chão
Mais parece um céu no chão
Sei lá,
Em Mangueira a poesia fez um mar, se alastrou
E a beleza do lugar, pra se entender
Tem que se achar
Que a vida não é só isso que se vê
É um pouco mais
Que os olhos não conseguem perceber
E as mãos não ousam tocar
E os pés recusam pisar
Sei lá não sei...
Sei lá não sei...




Não sei se toda beleza de que lhes falo
Sai tão somente do meu coração
Em Mangueira a poesia
Num sobe e desce constante
Anda descalça ensinando
Um modo novo da gente viver
De sonhar, de pensar e sofrer
Sei lá não sei, sei lá não sei não
A Mangueira é tão grande
Que nem cabe explicação..."




A coragem da flor da manga
Foi crescer verde e rosa


Pois, quando Escola de Samba ainda não tinha se tornado objeto de consumo do mundo midiático, os analistas de moda e grandes costureiros vaticinavam, com a idiotice da objetividade:


- se vestir de verde rosa é cafona.


A Escola de Samba de Cartola, Nelsons e Carlos Cachaça, com Xangô, Delegado, Dona Zica e Dona Neuma já era linda 


- e a flor da mangueira nunca ouviu essa babaquice de moda cafona ou up to date


Assim nessa chegada da Primavera, Jacaré se veste de verde e rosa da Mangueira e chama:


Hoje - sábado - 21 de setembro

de 19 às 23 horas

Festa da Primavera 

à luz da lua de Vila Isabel

Abaeté com Torres Homem



E as flores florirão da mesma maneira, assim falou Alberto Caieiro. E cigarras sempre cantam, seja ou não verão completou Cartola

Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma
Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.  
O que for, quando for, é que será o que é.



 Noel Rosa também foi à Mangueira propagar o Jacaré

Lá no morro da Mangueira
Bem em frente a ribanceira
Uma cruz a gente vê
Quem fincou foi a Rosinha
Que é cabrocha de alta linha
E nos olhos tem seu não sei que
Numa linda madrugada
Ao voltar da batucada
Pra dois malandros olhou a sorrir
Ela foi se embora
Os dois ficaram
E depois se encontraram
Pra conversar e discutir
Lá no morro
Uma luz somente havia
Era lua que tudo assistia
Mas quando acabava o samba se escondia
Na segunda batucada
Disputando a namorada
Foram os dois improvisar
E como em toda façanha
Sempre um perde e outro ganha
Um dos dois parou de versejar
E perdendo a doce amada
Foi fumar na encruzilhada
Passando horas em meditação
Quando o sol raiou
Foi encontrado
Na ribanceira estirado
Com um punhal no coração
Lá no morro uma luz somente havia
Era Sol quando o samba acabou
De noite não houve lua
ninguém cantou

 e Alceu Valença lembra que há de chupar manga ao final da festa tropicana

Da manga rosa
Quero gosto e o sumo.
Melão maduro, sapoti, juá.
Jaboticaba, teu olhar noturno;
Beijo travoso de umbú cajá.
Pele macia,
Ai! carne de cajú!
Saliva doce, doce mel,
Mel de uruçú.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Chegança, festa d'amanhã no Jacaré... quem viver verá, assim falou Aracy Cortes

Quando a festa chega, a festa é chegada de todo lugar que se tem pra chegar em especial quando Aracy Cortes, nuona, jura com a catedral do amor



Jura
Jura, jura pelo Senhor
Jura,
Pela imagem da Santa Cruz do Redentor
Pra ter valor
A tua jura,
Jura, jura de coração
Para que um dia
Eu possa dar-te o meu amor
Sem mais pensar na ilusão
Daí então dar-te eu irei
Um beijo puro na catedral do amor
Dos sonhos meus,
Bem juntos aos teus
Para fugir das aflições da dor



Quem ligou p'ra o Jacaré e deu a dica da Aracy foi nosso Nelson Sargento com as dez canções obrigatórias para entender samba 

e do Zicartola, Jacaré postou essa delícia com Aracy Cortes de novo

Ai, Ioiô!
Eu nasci pra sofrê
Fui oiá pra você,
Meus oinho fechou!
E quando os óio eu abri,
Quis gritá, quis fugi,
Mas você,
Eu não sei por quê,
Você me chamô!
Ai, Ioiô,
Tenha pena de mim
Meu Sinhô do Bonfim





Pode inté se zangá
Se ele um dia soubé
Que você é que é,
O Ioiô de Iaiá!
Chorei toda noite
E pensei
Nos beijos de amô
Que te dei,
Ioiô, meu benzinho,
Do meu coração
Me leva pra casa
Me deixa mais não.



Lá pela tantas, o machado-jacarense, Lula Dias presenteia o Bloco com mais flores e imagens dançantes.

Obrigado Lula.

"Homenagem primaveril do bloco "Largo do Machado, Mas Não Largo do Copo" ao parceiro "Eu Sou Eu, Jacaré É Bicho D'Água" que comemorará a :

chegada da Primavera
 no próximo sábado,
 dia 21, a partir das 19 horas, 
na esquina da Visconde de Abaeté com Torres Homem,
 na charmosa e boêmia Vila Isabel."



Vamo vadiá, pois é  - fui feita p'ra vadiar

Pô, com Clementina, Clara e Candeia... a festa tá feita.. é só provar que não tem veneno

assim falou Jacaré


terça-feira, 17 de setembro de 2013

A buzina de um Oldsmobile e o chocalhar do trem anunciam a Primavera do Jacaré em 21 de setembro


Terá sido Oldsmobile o carro da buzina da fábrica de tecidos cantada por Noel Rosa ?


Quem quiser saber a resposta correta compareça à festa da Primavera desse 21 de setembro próximo pois lá tudo será revelado pelo jacarense Rique sobre o carro vermelho, será riquíssima:

Meu carro é vermelho
Não uso espelho pra me pentear
Botinha sem meia
E só na areia eu sei trabalhar

Cabelo na testa, sou o dono da festa
Pertenço aos dez mais
Se você quiser experimentar
Sei que vai gostar

Quando eu apareço, o comentário é geral
Ele é o bom, é o bom demais
Ter muitas garotas, para mim é normal
Eu sou "o bom" entre os dez mais




Além do carro, um trem de luxo, com Roberto Ribeiro, também anuncia a festa com a terra a rodar, ciranda e menino:

Estrela vai brilhando
Mil paetês salpicando
O chão de poesia
A vedete principal
Do subúrbio da central foi a pioneira
E...
Um trem de luxo parte
Para exaltar a sua arte
Que encantou Madureira
Mesmo com o palco apagado
Apoteóse é o infinito
Continua estrela
Brilhando no céu



João, jacarense que é, em dueto com Roberto Ribeiro veio com essa :

Vendo barato por que posso
 Meu pai é o dono
Meu tio é o sócio

Meu pai é o dono da padaria
 Ele trabalha de noite
Eu trabalho de dia

A melhor loja do mundo
Eu falo todo dia
É o shopping
No trilho da Supervia

Só isso é bom no trem... Ah, além do picolé Muleka nesse calorão!



Outras versões dissonantes da chamada da mesma festa vieram nas vozes jacarenses de Berg, Marcelinho e Rachel, a la Macalé no mambo

Só Vendo Como É Que Doi
Só Mesmo Vendo Como É Que Doi
Trabalhar Em Madureira
Viajar Na Cantareira
E Morar Em Niterói
Eh, Cantareira
Eh, Cantareira
Eh, Cantareira
Vou Aprender A Nadar
Eh, Cantareira
Eh, Cantareira
Eh, Cantareira
Eu Não Quero Me Afogar.


Pois bem, o reclame da festa de 21 de setembro está até agora por mar e terra, ferro e roda, mas a jacarense Ilma voou alto, com Geraldinho Azevedo,

Canta, canta passarinho, canta, canta miudinho
Na palma da minha mão
Quero ver você voando, quero ouvir você cantando
Quero paz no coração
Quero ver você voando, quero ouvir você cantando
Na palma da minha mão
 e trouxe a faixa da festa do alto do Morro dos Macacos para o poste da padaria.

Qual padaria ?

Visconde de Abaeté com Torres Homem

Festa da Primavera do Jacaré

Sábado - 21 de setembro 

de 19 às 21 horas

Jacaré agora vai se recolher no Tenessee acompanhado de um legítimo Jack Deniels, trazido pelo jacarense Sergio Rosa.

domingo, 15 de setembro de 2013

A festa do Jacaré de 21 setembro, Primavera da Jamaica à Vila Rica


Dizem que Jacaré tomou chá de sumiço, mas não foi não, Jacaré foi promover a festa desse 21 de setembro na Jamaica e logo entrou na dança com Jolly Boys, é só balançar: 



Lá na Jamaica, no aeroporto, Jacaré viu na TV um jogo das Oropas com Wagner Love em campo, Jacaré então chorou lágrimas rubro negras e foi cantar com o amigo de sempre - Bob Marley


Como a conversa passou por futebol,Benjamin Zephaniah, que recusou prêmio da terrível tatcher, soprou esse fair Play p'ro Jacaré:
Mirror mirror on the wall
Could you please return our ball
Our football went through your crack
You have two now
Give one back.