Jacaré, na espera da festa da Primavera, foi ler um pouco da história da velha Roma e lá descobriu algo sobra as bacanais:
"As bacanais foram introduzidas em Roma e vindas do sul da península itálica através da Etrúria. Eram secretas e frequentadas somente por mulheres durante três dias no ano. Posteriormente, os homens foram admitido s nos rituais e as comemorações aconteciam cinco vezes por mês. Ao invadirem as ruas de Roma, dançando, soltando gritos estridentes e atraindo adeptos do sexo oposto em número crescente, os bacanais causaram tais desordens e escândalos".
Carnaval em Rosa - Wilhelm Wider - 1852
Com esse conhecimento, foi convocada a Primeira Bacanal do Jacaré, realizada no Bar do Agostinho, Gato de Botas - um sucesso:
com iguarias da Roma Antiga representadas nas frutas tropicais como manga, mamão e banana
do Brasil, vieram as mais lindas mulheres
dos melhores favos vieram o mel colhido nas melhores colméias
do melhor trigo fez-se o pão que envolveu a linda e verde rúcula
da França a Chapagne mandou uma garrafa da ídem bem gelada
da Alemanha veio a cerva Heineken verdinha
dos Estados Unidos veio o Jack Daniel
das melhores regiões de queijos e patês, vieram estes em fartura
dos mares do Atlântico Sudeste vieram os lagostins rosas de felicidade
a música foi da melhor qualidade
e por fim de Padre Miguel vieram as Salamancas do Jarau da Brasiliana
Baco - de Caravaggio
O rei mandou cair dentro da folia
E lá vou eu (e lá vou eu)
O Sol que brilha nessa noite vem da Ilha
Lindo sonho que é só meu
E lá vou eu (e lá vou eu)
O Sol que brilha nessa noite vem da Ilha
Lindo sonho que é só meu
...
Lá no Egito, festa de Ísis
Êh! Deus Baco, bebe sem mágoa
Você pensa que esse vinho é água?
É primavera!
Na lei de Roma, a alegria é que impera
Oh! Que beleza!
Máscara negra lá no baile de Veneza
Oi joga água que é de cheiro
Confete e serpentina
Lança perfume no cangote da menina
Também uma festa Brasiliana no Tempo e o Vento com as Salamancas do Jarau
assim cantou a Mocidade Independente de Padre Miguel
Veja a alma brasileira
Radiante, hospitaleira
Artes, festa do Brasil
Foi dona Santa Rainha do Maracatu
E famoso Vitalino na feira de Caruaru
Bumba meu boi, meu boi bumbá
Cadê meu boi, onde é que está?
No lendário São Francisco
Tem carranca a navegar
E tecem rendas com belezas
Rendeiras do Ceará
Que sedução
A Festa do Divino
Cristãos na cavalheda
Pelejando, como é lindo
Na Bahia tem romaria, tem tem tem
Flores e água de pote na lavagem do Bonfim
Louvor a São Benedito
Barco tão bonito segue a procissão
E o nosso Rio é um desafio
Com seu carnaval atração
O boto se transforma em namorado
Bailarino encantado
E sedutor ideal
E o sacristão guarda o tesouro
Da famosa Salamanca do Jarau
Olha o saci pererê
Cobra grande, caipora
Deslumbrando todo mundo
Mocidade mostra agora
Eh terra chão, terra chão
Nosso céu azul de anil
Radiante, hospitaleira
Artes, festa do Brasil
Foi dona Santa Rainha do Maracatu
E famoso Vitalino na feira de Caruaru
Bumba meu boi, meu boi bumbá
Cadê meu boi, onde é que está?
No lendário São Francisco
Tem carranca a navegar
E tecem rendas com belezas
Rendeiras do Ceará
Que sedução
A Festa do Divino
Cristãos na cavalheda
Pelejando, como é lindo
Salamanca do Jarau
Na Bahia tem romaria, tem tem tem
Flores e água de pote na lavagem do Bonfim
Louvor a São Benedito
Barco tão bonito segue a procissão
E o nosso Rio é um desafio
Com seu carnaval atração
O boto se transforma em namorado
Bailarino encantado
E sedutor ideal
E o sacristão guarda o tesouro
Da famosa Salamanca do Jarau
Olha o saci pererê
Cobra grande, caipora
Deslumbrando todo mundo
Mocidade mostra agora
Eh terra chão, terra chão
Nosso céu azul de anil
fim
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