sexta-feira, 2 de março de 2012

Jacaré cigano faz festa de uma semana

1874 / Camille Corot
Rio em festa de aniversário retroativa:

Essa enviada pelo jacarense Jairo : Só Dói Quando Eu Rio com Fátima Guedes

Só fico à vontade
na minha cidade.
Volto sempre a ela,
feito criminosa...
Doce e dolorosa,
a minha história escorre aqui.
Há quem não se importe
mas a Zona Norte
é feito cigana
lendo a minha sorte:
sempre que nos vemos
ela diz quanto eu sofri.
E Copacabana,
a linda meretriz-princesa,
Loura Mãe de Santo
com sua gargantilha acesa...
ela me ensinou pureza e pecado,
a respiração do mar revoltado...
Rio de Janeiro, favelas no coração.

Alaíde ao ouvir essa lindeza da Fátima Guedes invadiu a página assim:

Eu bebo
Essas águas passadas
Como um vinho
Que não há de voltar
Do seu caminho
Pra acabar com essa sede
Que ainda sinto.
Um absinto

O que não faz um pai por um filho ? Pois, com essa, vinda do jacarense João Guerreiro com Fernanda Abreu, Jacaré hoje age como um pai de seus jacarenses ao estampar nessa página um rap ou funk, coisa que Jacaré não gosta nem um pouco.

Sem preconceito mas, musicalmente, Jacaré não aprecia essa batida igual do início ao fim mesmo com a participação de Chico Science. Talvez se possa observar uma oitava dissonante na ducentésima terceira batida.
Rio 40 graus

Cidade maravilha
Purgatório da beleza
E do caos...

Capital do sangue quente
Do Brasil
Capital do sangue quente
Do melhor e do pior
Do Brasil...

Cidade sangue quente
Maravilha mutante...

O Rio é uma cidade
De cidades misturadas
O Rio é uma cidade
De cidades camufladas
Com governos misturados
Camuflados, paralelos
Sorrateiros
Ocultando comandos...

Capital do sangue quente
Do Brasil
Capital do sangue quente
Do melhor e do pior
Do Brasil...

(O Rio de Janeiro!)
(O Rio De Janeiro!)
(Soy Loco Por Ti!)...

Rio 40 graus
Cidade maravilha
Purgatório da beleza
E do caos...

Rio 40 graus
Purgatório da beleza
E do caos...

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